Prefeitura se posiciona sobre operação da PF que investiga fraudes em licitações

Segundo a PF, o esquema seria composto por um núcleo político, que favoreciam empresas em licitações, em Porto Walter

A prefeitura de Rio Branco publicou em suas redes sociais, nesta quarta-feira (8), uma nota esclarecendo as matérias publicadas em sites locais que noticiavam o suposto envolvimento da gestão em fraudes de licitações e organização criminosa, alvos da Operação Resquícios, da Polícia Federal, deflagrada nos municípios de Porto Walter, Cruzeiro do Sul e Rio Branco.

A nota divulgada no Instagram da Prefeitura – Foto: Juan Diaz/Contilnet

Segundo a PF, o esquema seria composto por um núcleo político que favorecia empresas em licitações, em Porto Walter, que supostamente superfaturaram o objeto das licitações e operavam a lavagem de dinheiro, remetendo parte dos valores aos agentes públicos envolvidos.

“Importante ressaltar que todos os processos licitatórios de Rio Branco são auditados pelo TCE (Tribunal de Contas do Acre), inexistindo qualquer ressalva quanto às contratações legalmente licitadas, e que meras ilações não se sustentarão ao crivo de avaliações técnicas e isentas feitas pelos órgãos de fiscalização competentes”, explica.

A prefeitura comunicou, ainda, que tomará as medidas cabíveis com relação às acusações.  “A gestão afirma que tomará todas as medidas cabíveis, ante as acusações falaciosas praticadas pelos portais que noticiaram irresponsavelmente a falsa informação”, informou.

A operação conta com aproximadamente 40 policiais federais, para cumprimento de 9 (nove) mandados de busca e apreensão nas cidade de Cruzeiro do Sul, Rio Branco e Pau dos Ferros, expedidos pela Vara Única da Justiça Federal da subseção de Cruzeiro do Sul.

SAIBA MAIS: PF deflagra operação que investiga fraude em licitação e lavagem de dinheiro em cidades do Acre

Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, nos termos do artigo 337-L, do Código Penal, além dos crimes de Lavagem de Capitais, previsto no art. 1° da Lei 9.613/1998 e Organização Criminosa, previsto no art. 2° da Lei 12.850/2013.

Confira a nota: 

A Prefeitura de Rio Branco vem publicamente se manifestar de forma veemente contra as notícias infundadas e publicadas em dois sites de notícias nesta terça-feira (7), acusando de forma leviana a atual gestão de estar envolvida em fraudes de licitações, lavagem de capitais e organização criminosa, alvo da Operação Resquícios da Polícia Federal, realizada nos municípios de Porto Walter, Cruzeiro do Sul e Rio Branco.

De acordo com a Polícia Federal, o esquema seria composto por um núcleo político, integrado por agentes públicos que direcionavam e favoreciam empresas em licitações ocorridas em Porto Walter/AC e não em Rio Branco/AC, que supostamente superfaturaram o objeto das licitações e operavam a lavagem de dinheiro, remetendo parte dos valores aos agentes públicos envolvidos.

Importante ressaltar que todos os processos licitatórios de Rio Branco são auditados pelo TCE (Tribunal de Contas do Acre), inexistindo qualquer ressalva quanto às contratações legalmente licitadas, e que meras ilações não se sustentarão ao crivo de avaliações técnicas e isentas feitas pelos órgãos de fiscalização competentes.

A gestão afirma que tomará todas as medidas cabíveis, ante as acusações falaciosas praticadas pelos portais que noticiaram irresponsavelmente a falsa informação.

Por fim, a Prefeitura de Rio Branco informa que está a disposição de todos os órgãos fiscalizadores do Estado, assim como da sociedade em geral, para prestar quaisquer esclarecimentos.

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