Zen diz que só quem fala em nome do PT são seus presidentes e descarta aliança com Gladson

Nota do presidente foi divulgada após declarações de Cesário Braga sobre aliança entre Marcus Alexandre e Alysson Bestene

O presidente estadual do PT no Acre, o ex-deputado Daniel Zen, resolveu se posicionar sobre as declarações do superintendente do MDA, Cesário Braga, uma das lideranças do partido no estado, sobre uma possível aliança entre Alysson Bestene e Marcus Alexandre na disputa pela Prefeitura de Rio Branco no ano que vem.

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Zen declarou que só quem fala em nome do partido são os seus presidentes e que qualquer declaração deve ser vista como a opinião isolada de um militante, como foi o caso de Cesário, que atualmente não ocupa mais o cargo de presidente do Diretório do partido no Acre. Ele faz parte do Diretório Estadual e da Comissão Executiva Estadual do PT.

Daniel Zen é presidente estadual do PT. Foto: Thalles André/ContilNet

“Todos tem o direito de se manifestar – mas não como a posição institucional do partido que, a propósito, faz parte de uma Federação que conta com mais dois partidos [atualmente o PT está federado com o PCdoB e com o PV]”.

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“Aliás, para se chegar a uma posição como essas, em um partido como o PT,  é necessário um longo processo de debates e deliberações. Não se chega a uma posição assim de forma individual, isolada e nem da noite para o dia”, completou Zen.

Embora entenda que não há problema em reuniões de alinhamento com o governo estadual, promovidas por Cesário, esses encontros não podem ser confundidos com alianças político-eleitoral.

Sobre estar no mesmo palanque que Gladson Cameli em 2024, Zen disse que respeita o governador, porém, deixou claro que até o momento, “não há deliberação do PT do Acre sobre aliança eleitoral com ele”.

Daniel Zen e Gladson Cameli. Foto: ContilNet

Apenas aliados

O presidente diz ainda que nas eleições do ano que vem, o PT configura apenas como aliados, e na condição de convido, Zen declarou que quem deve conduzir as alianças é o MDB, partido de Marcus Alexandre, candidato apoiado pelo PT na corrida pela Prefeitura de Rio Branco.

“Penso que, aqui em Rio Branco, quem deve conduzir e opinar sobre esse processo é o pré-candidato que apoiamos e o seu respectivo partido, no caso, o Marcus Alexandre e o MDB. Se ele desejar uma aliança com Gladson e com o PP, é ele quem deve dizer e procurar construir isso, não o PT. O PT não vai se colocar como obstáculo, mas também não vai se colocar na condição de fiador disso. Se for o caso, eles que se entendam”, disse Zen.

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