Ao fim de todo ano, o Google divulga a lista de termos mais procurados nos últimos 12 meses. Em 2023, uma palavra chamou atenção: intersexo. O termo teve um boom na internet após a declaração de Karen Bachini, influencer que afirmou ser intersexo em março.
De acordo com a influenciadora — que viralizou ao criticar a base de Virginia Fonseca — em um vídeo postado em seu canal no YouTube, ela tem os genitais e órgãos internos referentes ao sexo feminino, mas não produz hormônios.
Karen ainda contou que, aos 18 anos, descobriu ter um ovário pequeno e que não tinha glândulas mamárias.
“Naquela época, me foi dito que eu tinha menstruado em alguma parte da minha vida e entrei na menopausa. Mas eu sempre achei isso muito estranho porque, se eu tivesse menstruado, eu saberia”, contou.
Logo depois, a jovem se submeteu a uma harmonização feminina e revelou que, ao parar de tomar hormônio, perde as características femininas, como o volume dos seios.
Entenda a condição
A cada 100 nascimentos, um bebê é intersexo, de acordo com a Sociedade Norte Americana Intersexo. Segundo a entidade, são pessoas cujos corpos não são nem femininos nem masculinos – antigamente chamadas de hemafroditas, termo pejorativo que caiu em desuso.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 0,05% e 1,7% da população mundial nasce com essas características.