O Senador da República, Márcio Bittar (União Brasil) se posicionou em suas redes sociais neste domingo, 21, após o anúncio do Ministério Público Federal (MPE) de abertura de inquérito policial para investigar um possível crime de transfobia pelo pré-candidato a vereador de Rio Branco, Francineudo Costa.
Francineudo Costa, que já presidiu o IEPTEC, escreveu em seu perfil no Instagram uma declaração afirmando que, se eleito, iria apresentar um projeto de lei para proibir mulheres transgênero de usar banheiros femininos.
Marcio Bittar classificou a medida como uma “liberdade de expressão seletiva”. Em sua fala, o senador ponderou acerca do respeito a liberdade de expressão valer somente àqueles que se manifestam a favor do abordo, da discriminalização das drogas, do comunismo e recordou o episódio que chocou a sociedade quando um transexual se vestiu como Jesus Cristo e encenou a própria crucificação durante a 19ª Parada Gay, em 2015.
“As pessoas que concordam com o aborto se manifestam publicamente, assim como aquelas que se manifestam para descriminalização e liberação das drogas. Aqueles que se manifestam com o símbolo do comunismo: a foice e o martelo. Comunismo, que no século passado, matou mais de 100 milhões de pessoas, tem o seu direito garantida. A passeata gay pode até brincar com Jesus, que nada lhes acontece. Aliás, tem pessoas ultimamente se manifestando a favor do Hamas, um grupo terrorista e mesmo assim, essa liberdade desse grupo, de expressar a sua opinião, é garantida. O Brasil vive hoje um momento em que só quem pode se manifestar livremente é quem está com uma agenda à esquerda. Quem discorda disso, mesmo que 80 ou 90% da opinião brasileira esteja com ela, tem que tomar cuidado, porque poderá ter uma ação do Estado brasileiro contra o seu direito de opinar”, disse.
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