O governador do Acre, Gladson Cameli, até que foi convidado pelo presidente Lula para participar do ato em Brasília, que irá relembrar e repudiar as manifestações antidemocráticas de 8 de janeiro, onde bolsonaristas invadiram e depredaram as sedes dos Poderes do Brasil. Junto com ele, outros 7 governadores, também de direita, ignoraram o convite do presidente e não irão marcar presença na cerimônia. O evento acontece nesta segunda-feira (8), quando os ataques completam 1 ano.
Governador Gladson Cameli/Foto: Juan Diaz/ContilNet
São eles:
– Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo;
– Ibaneis Rocha (MDB) – governador do Distrito Federal;
– Gladson Cameli (PP) – governador do Acre;
– Paulo Dantas (MDB) – governador de Alagoas;
– Ronaldo Caiado (União Brasil) – governador de Goiás;
– Mauro Mendes (União Brasil) – governador do Mato Grosso;
– Eduardo Riedel (PSDB) – governador do Mato Grosso do Sul;
– Ratinho Jr (PSD) – governador do Paraná;
Negócio da China
A justificativa para que Gladson não compareça ao ato é uma viagem programada para a China, evento do ex-governador de São Paulo, João Doria. O chefe do Executivo do Acre deverá palestrar na reunião com empresários da Ásia. Porém, a viagem do governador só deverá acontecer se a corte do Supremo Tribunal Federal autorizar.
Nem Mailza!
No caso do governador Ibaneis Rocha, do Distrito Federal, a vice-governadora Celina Leão irá participar do ato representando o estado. No Acre, mesmo com a ausência de Gladson, nem a vice Mailza Assis deverá representá-lo.
Já aconteceu antes
Logo depois das cenas de ataques terroristas que chocaram os brasileiros no dia 08 de janeiro de 2023, o presidente Lula convocou todos os governadores eleitos e reeleitos para uma reunião no Palácio do Planalto, no dia 09 de janeiro. Além disso, a convite de Lula, governadores e ministros do STF atravessaram a Praça dos Três Poderes a pé, até a sede do STF, edifício que ontem também foi brutalmente destruído. O governador do Acre, Gladson Cameli, não participou da reunião. Ele foi representado pela então na época, recém-empossada vice-governadora, Mailza Assis, o que não deve ocorrer desta vez.
