Moradora se assusta ao encontrar jaguatirica em pé de mamão no quintal de casa

Após passar por exames que constataram que a jaguatirica estava saudável, ela foi solta em seu habitat

A moradora Catarina Nolasco Martins, de 50 anos, recebeu uma visita diferente na tarde desta sexta-feira (5), em Campo Grande (MS): uma jaguatirica. O felino que parece uma onça pequena, invadiu o quintal de Catarina e subiu no pé de mamão.

Foi o cachorro da família que percebeu o animal exótico. A trabalhadora de serviços gerais disse que até achou a jaguatirica fofa e queria cuidar dela, mas a filha a alertou que apesar de bonito, o bicho pode ser perigoso.

“Um bichinho tão bonitinho. Minha irmã falou assim… recolhe o cachorrinho, porque ele come cachorro. Aí ficamos tudo fechados aqui dentro, com medo”, disse.

Jaguatirica subiu no pé de mamão de Catarina. — Foto: Vinícius Souza

Jaguatirica subiu no pé de mamão de Catarina. — Foto: Vinícius Souza

Catarina fez o protocolo recomendado pelas instituições de segurança. Não mexeu com o animal e acionou uma equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA), que foi até a residência para resgatá-la.

A tenente da PMA, Evne Parrella, explicou que após o resgate na casa de Catarina, a jaguatirica foi examinada e depois solta em uma área de reserva próxima de onde o animal foi encontrado.

“Nós temos uma policial veterinária e foi constatado que o animal estava em perfeitas condições, estava um pouco assustado porque estava dentro da residência. E assim que foi feita a captura, ela foi destinada para a área de reserva bem próxima, ali provavelmente tem outros animais da mesma espécie ali perto”, ressaltou.

De acordo com a especialista, nesta época do ano é mais comum que a população encontre animais silvestres, porque está na época de reprodução. Contudo, para cada espécie, existe um protocolo. No caso de dúvidas, o ideal é acionar a PMA pelo 190.

“Ideal é que não importune o animal. Se estiver dentro da residência, entrar em contato com o batalhão ambiental, que a gente vai fazer a captura e encaminhamento por Cras. Ou, talvez, dependendo da situação, a soltura”, completou.

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