O governador Gladson Cameli foi entrevistado pelo programa Pânico, na Jovem Pan, na manhã desta segunda-feira (11). O chefe do executivo foi apresentado pela bancada de entrevistadores como um “engenheiro a serviço da política”.
Na ocasião, Gladson falou sobre a enchente que atingiu mais de 80% do estado nos últimos dias, configurando o maior desastre ambiental da história, proporcionalmente.
“Graças a Deus, as águas estão baixando e estamos trabalhando para que a vida das pessoas volte ao normal o mais rápido possível, com apoio do Governo Federal, da nossa bancada estadual e federal. Aos poucos, vamos voltando ao normal. O momento é de diminuir os discursos e aumentar a prática”, explicou o governador.
“Brasiléia enfrentou neste ano a maior enchente da sua história, diferente de Rio Branco, mas temos aí um prejuízo sem tamanho. Estou indo à Brasília nesta semana para acelerar a garantia desses investimentos o mais rápido possível, conversando com os ministros”, continou.
Durante a entrevista, Gladson presentou a bancada com a farinha de Cruzeiro do Sul e uma blusa da Made in Acre (marca acreana).
“Não podemos politizar a vida das pessoas”
“O que a gente jamais pode fazer é transformar isso tudo numa discussão política. Tragédia não é politicagem. Não podemos politizar a vida de quem está sofrendo com isso tudo. Temos que agir com urgência e cuidar da vida das pessoas”.
Acre como estado do agronegócio
Questionado por Emílio Surita sobre qual a principal atividade que fortalece a economia do Estado, Gladson disse que o agronegócio tem se fortalecido e sido uma das principais bandeiras do seu Governo.
“Eu fui eleito com o discurso de que é preciso deixar as pessoas trabalharem sem prejudicar o meio ambiente, obedecendo o que diz o código florestal e os estudos que temos até aqui”, explicou.
Fórum de Governadores
O governador também falou sobre o 27º Fórum de Governadores da Amazônia ,que o Acre vai sediar nos próximos dias.
“Vamos conversar sobre diversos assuntos, que vão desde as questões envolvendo o meio ambiente até as obras que precisamos executar. Precisamos cuidar dele e, ao mesmo tempo, precisamos fazer com que as famílais possam gerar dinheiro e os empresários executem seus projetos”.
VEJA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA: