27 de abril de 2024

Ex-prefeito acusado de ameaçar desembargador foi considerado inelegível, diz MPAC

Informações são da Polícia Militar e Ministério Público do Acre

Conforme revelado em coletiva de imprensa no Ministério Público, o acusado de ameaçar um desembargador no município de Feijó tinha outras investigações em seu nome. Segundo informações da PM e MPAC nesta quarta (17), o suspeito foi afastado e considerado inelegível para o cargo de prefeito após desviar recurso da Saúde do município.

SAIBA MAIS: Polícia Militar revela que ex-prefeito e seu irmão ameaçaram desembargador no Acre

Coronel Luciano Dias, comandante da PM e Bernardo Albano, promotor de justiça/Foto: Victor Manoel/ContilNet

“Uma temática de extrema gravidade, que demandou a ação de todas as forças de segurança do Estado. Porque em última análise, a operação deflagrada na data de hoje, visa a defesa do estado democrático de direito”, explicou Bernardo Albano, promotor de justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Albano ainda revelou que o acusado cometeu o crime de improbidade no passado. Ele alega que o ex-prefeito tirou recursos da Saúde do município de Feijó para realizar um festival de cultura típico da cidade.

VEJA TAMBÉM: Operação Algar: MP e PM cumprem mandados contra investigados por ameaçar desembargador no Acre

O capitão da PM, Luciano Dias Fonseca, também presente na coletiva, detalhou a relação de cumplicidade entre polícia e MP na operação que luta contra ameaçar a entes públicos:

“Vamos fazer o necessário para proteger o estado democrático. Vamos ficar atentos a toda solicitação do Ministério Público no combate ao crime organizado e a qualquer improbidade”, finalizou o capitão.

Entenda o caso

Conforme informações contidas nos autos, a ameaça ocorreu em decorrência da atividade jurisdicional do desembargador no julgamento que gerou a inelegibilidade de um ex-prefeito do município.

Considerando a necessidade de aprofundar as investigações, especialmente na identificação de possíveis coautores da ameaça, o MPAC solicitou o afastamento da garantia à inviolabilidade da intimidade e do domicílio, conseguindo a expedição do mandado de busca e apreensão, com autorização para acessar dispositivos eletrônicos móveis, bem como a suspensão da posse e porte de arma dos investigados, apontados como o autor direto e mandante da ameaça, e seu irmão, apontado como possível executor.

PUBLICIDADE
logo-contil-1.png

Anuncie (Publicidade)

© 2023 ContilNet Notícias – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado por TupaHost