Médica pega R$ 1 milhão emprestado com produtora de tomate e dá calote

Em 2020, após ficar viúva, vítima a pediu quitasse a dívida, que já havia ultrapassado os R$ 800 mil. Corrigido, o valor chega a R$ 1 milhão

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o suposto golpe milionário aplicado por uma médica contra uma empresária do ramo agropecuário em Brasília. Amigas, as duas mulheres costumavam fazer negócios constantemente nos últimos seis anos. A profissional de saúde, inclusive, costumava pegar dinheiro emprestado da produtora agrária.

De acordo com a apuração conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), a empresária conheceu Lorene Laiane Ferreira da Silva, 33 anos, no final de 2013, quando ela ainda cursava medicina. No ano seguinte, a mulher disse à amiga que precisava de dinheiro emprestado. A partir daquele momento, a médica começou a pegar quantias diversas, sempre quitando suas dívidas rapidamente e dentro do prazo.

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A partir de 2018, de acordo com o termo de declaração da empresária, a médica passou a tomar quantias maiores, e chegou a abrir uma loja de roupas e uma clínica médica, além de comprar uma ambulância. De acordo com a empresária, algumas quantias em espécie chegaram a ser entregues para a médica em sua clínica. Contudo, os valores mais altos eram entregues pessoalmente pela empresária na casa da médica, na Asa Sul.

Veja cheques sustados pela médica:

print de cheque

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Golpe e sumiço

Sempre quando recebia alguma quantia emprestada, a médica assinava notas promissórias e as entregava à amiga. No entanto, em 2020, após ficar viúva, a empresária procurou a médica pedindo que ela quitasse todas as dívidas que estavam pendentes. Naquele momento, sem correções, o valor estava em R$ 837.480 mil.

Após a cobrança, a médica suspendeu todos os pagamentos e bloqueou a empresária no WhatsApp e em todas as redes sociais e meio de comunicação. Atualmente, os valores corrigidos alcançam a cifra de R$ 1 milhão.

A coluna tentou entrar em contato com a médica por meio dos telefones que constam na ocorrência. No entanto, ela não respondeu aos questionamentos. O espaço permanece aberto para manifestações.

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