O que já se sabe sobre corpos encontrados em barco à deriva no Pará

Polícia Federal investiga o caso para saber motivo das mortes. Estimativa é que 25 pessoas tenham perdido a vida

Polícia Federal (PF) acredita que embarcação encontrada no litoral do Pará, no sábado (13/4), com corpos em decomposição tinha como destino as Ilhas Canárias, na Espanha. O arquipélago do país europeu é conhecido por ser uma rota migratória para o continente.

Os indícios apurados até o momento indicam que, conforme a PF, o barco teria saído da Mauritânia, na África, e, pela ação de uma corrente marítima, teria sido direcionado ao Brasil.

No barco, pescadores encontraram nove corpos. No entanto, a estimativa da PF é que haveria pelo menos 25 pessoas na embarcação O veículo marítimo tem características de construção artesanal. Ele não possui leme, motor ou sistema de direção.

Reprodução

“Ao todo, foram encontrados nove corpos, sendo oito dentro da embarcação e um nono corpo próximo a ela, em circunstâncias que sugeriam fazer parte do mesmo grupo de vítimas”, informou a PF. Um dos aspectos que leva os investigadores a pensarem que havia mais pessoas é o fato de que havia mais agasalhos na embarcação.

O episódio aconteceu na região do Salgado, no nordeste do Pará, na manhã deste sábado (13/4). Os pescadores registraram em vídeo o momento em que localizam a embarcação e os corpos.

Peritos e papiloscopistas da sede da PF em Brasília foram mobilizados para ajudar a esclarecer o que aconteceu que levou o barco até o local e como os passageiros morreram. Apurações preliminares indicam que a partida da embarcação da mauritânia teria acontecido após o dia 17 de janeiro deste ano.

O Ministério Público Federal (MPF) divulgou que fez uma determinação para a abertura de uma investigação na área criminal e cível para apurar o caso.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) lamentou a morte das pessoas que estavam na embarcação por meio de uma nota.

A falta de comida e água, de acordo com o superintendente da Polícia Federal no Pará, José Roberto Peres, pode ser a causa das mortes.

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