Universidade de Columbia, nos EUA, começa a suspender alunos que protestam contra a guerra em Gaza

Os atos pró-Palestina já aconteceram em mais de 80 universidades. Até agora, cerca de mil pessoas foram presas em todo o país

Nos Estados Unidos, a Universidade de Columbia começou a suspender os alunos que protestam contra a guerra em Gaza há quase duas semanas.

Manifestantes pró-Palestina estão acampados há 13 dias e, na manhã desta segunda-feira (29), receberam um ultimato da universidade: a instituição deu ordens para que eles desocupassem o local sob pena de suspensão.

Em resposta, a liderança do grupo de manifestantes convocou ainda mais gente. A equipe do Jornal Nacional estava na universidade em um momento de tensão desta segunda de protestos.

Às 14h, prazo final para que os manifestantes deixassem o campus, a grande maioria decidiu ficar. Além da suspensão, a reitora disse que quem não sair não vai poder terminar o ano letivo.

No local onde os manifestantes estão acampados, não há nenhuma movimentação de retirada. Ao lado, um grupo de funcionários da Columbia resolveu manifestar apoio aos estudantes.

A maioria dos manifestantes não quis falar com a equipe do Jornal Nacional por medo da suspensão. Uma aluna explicou que é por isso que muitos estão cobrindo o rosto com máscara.

Um aluno é judeu e ficou do lado dos manifestantes pró-Palestina. Ele disse que iria continuar no local para protestar contra qualquer tipo de violência – do grupo terrorista Hamas ou do Exército de Israel.

Alunos começaram a ser suspensos na Universidade de Columbia, mas seguem em acampamento/Foto: JN

Do lado oposto, o grupo de estudantes pró-Israel também ficou. Eles vêm denunciando casos de discriminação contra a comunidade judaica durante os protestos. Um aluno afirmou que o campus também pertence aos judeus e ele não vai ser intimidado.

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