A Câmara Criminal rejeitou o recurso apresentado pela defesa do ex-sargento Erisson Nery, nesta segunda-feira (13), na tentativa de que ele não seja levado ao tribunal do Júri pela morte do adolescente Fernando de Jesus, em 2017, que na época tinha 17 anos.
De acordo com a defesa de Nery, o adolescente foi morto enquanto tentava assaltar a casa do ex-policial, e alega que ele agiu em legítima defesa. O advogado do ex-militar afirma que o adolescente estava armado com uma pistola e só não conseguiu atirar em Nery porque a arma era semiautomática e estava travada.
Erisson foi denunciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Com recurso negado pela Justiça, agora a defesa de Nery vai recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob alegação de legítima defesa.
Além dele, o Policial Militar Ítalo de Souza Cordeiro foi pronunciado pelo crime de fraude processual. Segundo a denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC), Nery e Ítalo teriam alterado a cena do crime.
Conforme a denúncia, Nery teria matado o adolescente com pelo menos seis tiros. O caso aconteceu no conjunto Canaã, bairro Areal, no Segundo Distrito de Rio Branco.