Defesa diz que mãe e irmão de Djidja sofrem de abstinência de cetamina

A advogada de Ademar e Cleusimar Cardoso alegou que os clientes estão sofrendo de abstinência nas unidades prisionais em que estão presos

O irmão e a mãe da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso estão sofrendo com crises de abstinência por cetamina nas prisões onde estão custodiados, afirmou a advogada deles, Lidiane Roque, na manhã deste domingo (2/6).

Segundo a defensora, além de Ademar e Cleusimar Cardoso, a gerente da rede de salões de beleza da família Cardoso, Verônica da Costa, também tem sofrido com a situação.

A advogada afirma, ainda, que os três são dependentes químicos da droga anestésica e que sofrem de depressão.

A suspeita é que a morte da ex-sinhazinha tenha sido causada por overdose de cetamina, pois o corpo dela foi encontrado pelos policiais com sinais de uso excessivo da substância.

Reprodução/Manaus Alerta

A Polícia Civil aguarda o resultado do exame de necropsia realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML), que deve sair em até 30 dias.

De acordo com a defesa, os três estão em isolamento nas unidades prisionais onde estão. Ademar e Verônica estariam mais estáveis e Cleusimar, em estado mais crítico.

Ela teria tremedeira, muito suor e ansiedade. Um dos advogados solicitou que ela recebesse algum tratamento médico na enfermaria do presídio.

Outra medida que deve ser adotada pela equipe de defesa é o pedido de internação compulsória dos três. “Nesse momento, a nossa prioridade é o bem estar e a saúde mental dos nossos clientes. Então a gente vai tentar de todas as formas interná-los”, disse a defesa ao portal G1.

A Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas divulgou um comunicado em que disse que “possui todo um corpo técnico de saúde, com médicos e enfermeiros que atendem os internos, visando sempre a dignidade da pessoa custodiada”.

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