Após anunciar que iria abrir negociação com outros partidos para a disputa da Prefeitura de Rio Branco, o PSDB, em conjunto com os candidatos a vereador pelo partido, deverão tomar a decisão se irão compor ou não a chapa Bocalom/Alysson na próxima terça-feira, 25 de junho. A informação foi revelada à coluna pelo presidente do PL no Acre, João Paulo Bittar.
A data foi estipulada durante uma reunião nesta semana entre os dirigentes tucanos e o prefeito Tião Bocalom.
Mesmo com o indício de um provável racha na relação do PSDB, o presidente do PL disse que tudo caminha para que a aliança seja sacramentada. Segundo ele, não há resistência do nome de Bocalom entre os membros tucanos.
“A minha intuição, de quem estava lá presente, a conversa muito tranquila. Os pré-candidatos fizeram alguns apontamentos. Eu senti que não tem nenhuma rejeição ao nome do Bocalom e que existe um sentimento de não participação na chapa da esquerda, liderada pelo MDB e pelo Marcus Alexandre”, disse João Paulo.
Ficaram isentos
Em toda essa confusão, apenas uma pessoa fala em nome dos tucanos: Tadeu Coelho, presidente do PSDB em Rio Branco. Outras lideranças do partido, como o presidente da Aleac, Luiz Gonzaga, os presidentes do Imac e Fem, André Hassem e Minoru Kinpara, além da recém-filiada Vanda Milani, não compareceram a reunião com Bocalom e nem falaram sobre o assunto.
Sondada
A ex-deputada, inclusive, já chegou a ser sondada como possível vice-prefeita na chapa de Marcus Alexandre, do MDB. Vanda teve mais de 22 mil votos em 2018, quando foi eleita deputada federal. Em 2022, ela teve mais de 10 mil votos só em Rio Branco para o Senado.
Tem o que o MDB procura
O que ainda mais deixa Vanda próxima de ser a vice de Marcus é justamente o fato dela ser ligada à direita, critério que o MDB vem procurando há um tempo para escolher o companheiro de chapa de Marcus. Além disso, a ex-deputada é um nome forte na região do 2º Distrito de Rio Branco. Ela é aliada de vários presidentes de bairros na região, que tem um grande número de sessões eleitorais.
Nada de chapa puro-sangue
Está fora de cogitação o ex-deputado Fláviano Melo ser o vice-prefeito na chapa de Marcus Alexandre. A informação foi dita por uma fonte do próprio MDB. A aliança em torno da candidatura de Marcus tem 10 partidos. Sair com uma chapa puro-sangue seria ignorar o fato dos partidos aliados também precisarem de participação no jogo. O PSD, por exemplo, tem a atual vice-prefeita Marfisa Galvao em mente. O PSB, o ex-deputado Jenilson Leite. Todos bons nomes para ocupar o cargo.
Candidatura é feita de alianças
Esse pensamento vai ao encontro da fala de Marcus dito no mês passado à coluna: ninguém faz campanha se isolando. Uma candidatura majoritária é construída com alianças. Pegaria muito ruim para o MDB disputar uma eleição ignorando os aliados na chapa.
Persona non grata
A vereadora Lene Petecão virou persona non grata na Tenda Amarela e perdeu aliados importantes ao deixar o PSD para se filiar ao União Brasil. Vai disputar uma reeleição difícil e fora das asas do irmão, o senador Sérgio Petecão.
Deputada da Educação
A deputada federal Socorro Neri continua levando ao pé da letra o nome de parlamentar da Educação. Nesta semana, ela conseguiu uma série de medidas importantes durante encontro com o ministro Camilo Santana. Entre elas, criação e instalação do Centro Internacional da Biodiversidade Amazônica, em Xapuri.
Importante
Além disso, Neri também sugeriu mudanças na aplicação das provas do Enem para estudantes
com transtorno do espectro autista. Essa virou uma pauta da deputada após um vídeo de um estudante autista do Acre, que alegou ter encontrado dificuldades na hora de realizar a prova. O vídeo viralizou e serviu como base da proposta da deputada.
Vai precisar ceder
Não pegou nada bom a informação vazada de que a reitoria da Ufac gastou mais de R$ 1 milhão em viagens. Os números vazaram justamente no calor das negociações dos servidores, que estão em greve há meses. Certamente isso será usado contra Guida, que vai precisar ceder aos pedidos da Adufac.
Acirrado
A disputa pela Prefeitura de Feijó tem tudo para ser a mais acirrada entre os municípios do interior. Nesta semana, Cláudio Braga anunciou ter dois aliados imponentes com ele: o governador Gladson Cameli e a vice-governadora Mailza Assis. Além disso, ele concorrerá ao lado do atual prefeito, Kiefer Cavalcante. É o nome escolhido para sucessão.
Briga de grandes
Contudo, o delegado Railson Ferreira também conta com apoios importantes, entre eles, o senador Alan Rick e o deputado Roberto Duarte. É briga de cachorro grande na terra do açaí.