A taxa de desemprego do trimestre encerrado em novembro de 2024 recuou 0,5 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior, entre junho e agosto, e fechou em 6,1%. Trata-se do menor índice da série história da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012. O resultado é 1,4 ponto menor que a taxa registrada em igual período de 2023, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.825 no trimestre encerrado em novembro. O resultado representa alta de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 336,738 bilhões no trimestre até novembro, alta de 7,2% ante igual período do ano anterior.
A população ocupada, de 103,9 milhões, foi recorde, crescendo em ambas as comparações: 1,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) no trimestre e 3,4% (mais 3,4 milhões de pessoas) no ano. Segundo o IBGE, o nível da ocupação (porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) subiu para 58,8%, recorde da série histórica, crescendo nas duas comparações: 0,7 p.p. no trimestre (58,1%) e 1,4 p.p. (57,4%) no ano.
A população desalentada (3 milhões) foi a menor desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (2,9 milhões), ficando estável no trimestre e recuando 10,3% (menos 349 mil pessoas) no ano. O porcentual de desalentados (2,7%) ficou estável no trimestre e recuou 0,3 p.p. no ano.
Os dados do IBGE mostram ainda que o número de empregados no setor privado somou 53,5 milhões e foi recorde, com altas de 1,3% (mais 661 mil pessoas) no trimestre e de 4,6% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano. O número de empregados com carteira assinada no setor privado (excluindo trabalhadores domésticos) também foi recorde, de 39,1 milhões. Houve alta de 1,3% (mais 496 mil pessoas) no trimestre e de 3,7% (mais 1,4 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (14,4 milhões) ficou estável no trimestre e cresceu 7,1% (mais 959 mil pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público, de 12,8 milhões, ficou estável no trimestre e subiu 5,6% (685 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria somou 25,9 milhões, cresceu 1,8% (mais 467 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (6,0 milhões) cresceu 3,2% (mais 185 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (ou 40,3 milhões de trabalhadores informais) contra 38,8% (ou 39,8 milhões) no trimestre encerrado em agosto e 39,2 % (ou 39,4 milhões) no mesmo trimestre de 2023.