“Devolva minha filha”: Ludmilla Cavalcante protesta nas redes contra PL que revoga Lei de Alienação Parental

Influencer trava batalha na justiça pela guarda da filha

A influencer Ludmilla Cavalcante publicou na manhã desta segunda (26) um protesto contra a polêmica reforma do código civil que visa incorporar a lei de alienação parental dentro do documento. A decisão é vista como um retrocesso para diversas organizações – como o coletivo Mães na Luta – e Ludmilla abriu espaço para falar sobre o assunto.

Influencer usou do movimento para protestar pela perda da guarda da filha/Foto: Reprodução

“Você foi convidado(a) a participar dessas proposituras? Teve chances de debatê-las? Nós também não. Por isso, ontem nos manifestamos em frente aos TJs do país com nossos rostos manchados pela mão sangrenta da violência. Violência esta que muitas vezes é até maior dentro do sistema de justiça do que a violência que denunciamos sofrer dentro de casa”, escreveu a influencer na postagem.

A influenciadora trava uma batalha judicial e compartilha passo a passo em suas redes sociais sobre a guarda da filha. Em sua penúltima atualização sobre o processo, Ludmilla Cavalcante perdeu a guarda de Antonella para o pai, que mora no estado de São Paulo. 

SAIBA MAIS: Caso Antonella: Ludmilla Cavalcante desabafa sobre últimas notícias do processo da filha

Saiba mais sobre o projeto de lei

Segundo a Agência Senado, a Lei da Alienação Parental tem o objetivo de coibir as situações em que um dos genitores procura afastar o outro da convivência com os filhos, seja por meio de campanha de desqualificação, seja dificultando o convívio ou utilizando outros meios. 

VEJA TAMBÉM: Na festa de aniversário, Ludmilla desabafa sobre maternidade e a filha Antonela

Entretanto, em 18 de dezembro, um texto que revoga tal lei foi aprovado e será votado nesta segunda (26) para virar projeto de lei. Alvo de críticas, muitos dispositivos alegam que o projeto se trata de um retrocesso, colocando em risco a vida de crianças, adolescentes e mães vítimas de abuso.

“Pedimos coerência ao legislativo e à justiça. Que olhem para a realidade da violência contra mulheres e crianças de nosso país e legisle para combatê-la. Não para garantir aos agressores o vínculo com filhos como forma de atingir mães que não permaneceram em relacionamentos abusivos. Ferindo os direitos das partes mais vulneráveis dentro das famílias, que são mulheres e crianças” afirma, o coletivo Mães na Luta, que Ludmilla marcou na sua publicação.

Além de não ter passado por nenhuma audiência pública, o PL segue em votação nos órgãos legislativos.

PUBLICIDADE
logo-contil-1.png

Anuncie (Publicidade)

© 2023 ContilNet Notícias – Todos os direitos reservados. Desenvolvido e hospedado por TupaHost