O Tribunal do Júri Popular está reunido 1ª Vara do Fórum Criminal. Em Rio Branco, para julgar os presidiários Marcelo Maia da Costa e Rafael da Silva Campos, acusados pelo assassinato de outro detento, Edivan da Silva Dias, ocorrido em agosto do ano passado. Os dois acusados são conhecidos no sistema penitenciário estadual como matadores do presídio, porque estão envolvidos em outros crimes semelhantes.
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A dupla foi denunciada pelo crime de homicídio com as qualificadoras de motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e por meio cruel. Edivan foi assassinado com mais de 30 perfurações de estoque – como são chamadas as facas artesanais fabricadas pelos próprios presos dentro do sistema penitenciário.
A denuncia aponta que, na manhã de 31 de agosto de 2023, Marcelo Maia, conhecido como líder dos “matadores do presídio”, e Rafael Campos, seu auxiliar, assassinaram o também detento Edivan da Silva Dias. Marcelo Maia teria imobilizado Edivan enquanto o comparsa o furava por todo o corpo;
O crime aconteceu no pavilhão “K”, na saída para o banho de sol. Pouco tempo depois, os dois autores do crime, foram identificados por policiais penais. Rafael Costa cumpre pena pelo latrocínio de um policial penal e Marcelo Maia, responde também pelos assassinatos de outros dois presos.
Em janeiro deste ano, ele e o comparsa Jonas Santos da Silva mataram Antônio Gedenilson Simplício da Mota, e o enteado dele, Diego Lopes Nascimento. A previsão é que a sessão seja encerrada no período da tarde.