EXCLUSIVO: promoter Meyre Manaus desabafa sobre polêmica com Miss Universo Rio Branco: “indignação”

Meyre Manaus, manifestou-se sobre a polêmica envolvendo Guilheny Abramoski

Na manhã desta quinta-feira (21), a promoter e ex-coordenadora do concurso Miss Universo Acre, Meyre Manaus, manifestou-se sobre a polêmica envolvendo Guilheny Abramoski, Miss Universo Rio Branco 2023, e a denúncia de agressão feita pela modelo contra seu companheiro, Nasser Chami.

O caso, que ganhou destaque na imprensa local na quarta-feira (20), trouxe à tona acusações graves. Segundo Guilheny, ela sofreu agressões físicas e psicológicas de Chami, incluindo socos no rosto, cabeça e couro cabeludo, além de enfrentar um impacto emocional significativo.

Meyre Manaus, responsável pela coroação de Guilheny no concurso municipal e organizadora do evento em 2023, onde a modelo alcançou o segundo lugar, comentou o ocorrido em entrevista exclusiva à coluna de Douglas Richer, do ContilNet.

Meyre Manaus, manifestou-se sobre a polêmica envolvendo Guilheny Abramoski, Miss Universo Rio Branco/Foto: Instagram

“Minha opinião é total indignação em virtude do que aconteceu com a Miss Universo Rio Branco 2023, Guilheny Abramoski. É um reflexo alarmante da violência doméstica que ainda atinge muitas mulheres. É inadmissível que alguém passe por uma situação como essa, e casos como esse precisam ser amplamente repudiados”, declarou.

A promoter, com mais de três décadas de experiência na organização de concursos de beleza no Acre, destacou a importância de um esforço coletivo contra esse tipo de violência. “Mais do que nunca, é essencial que a sociedade, as autoridades e todos nós nos unamos para combater essa realidade, garantir a proteção das vítimas e promover a conscientização sobre o respeito e os direitos das mulheres.”

O empresário Nasser Chami, suspeito de agredir sua companheira, foi liberado após audiência de custódia. Ele está sendo monitorado por tornozeleira eletrônica e tem uma série de medidas cautelares, incluindo a proibição de se aproximar de Guilheny a menos de 200 metros. Além disso, ele não pode frequentar bares ou casas noturnas. As armas que utilizava para prática esportiva foram apreendidas, e o suspeito deverá comparecer semanalmente à Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP) para participar de grupos de reabilitação para autores de violência doméstica.

O caso, que ganhou destaque na imprensa local na quarta-feira (20), trouxe à tona acusações graves/Foto: Reprodução

Guilheny, por sua vez, está recebendo acompanhamento especializado, com o apoio da Patrulha Maria da Penha e da Casa Rosa Mulher, iniciativas que visam garantir a proteção das vítimas de violência doméstica.

PUBLICIDADE