A direção do Corinthians fez movimento em direção a Renato Gaúcho. Ainda que no início da noite de domingo, logo depois da demissão de Vagner Mancini, houvesse a hipótese de Fábio Carille apresentada, Renato é o nome mais forte no Parque São Jorge.
Impossível dizer com certeza se o negócio avançará ou não, porque o técnico campeão da Libertadores de 2017 tinha salário no Grêmio superior ao que o Corinthians pode pagar e recebeu oferta do Atlético-MG, que pagaria mais do que o treinador recebia em Porto Alegre.
Renato disse no “Bem, Amigos”, semana passada, que seu futuro não depende apenas de ofertas financeiras. Pelo menos, não somente disso. Ele quer um clube que possa lhe oferecer condições de brigar por títulos. Em suas palavras, pretende um desafio. Revelou ainda que chegou a negociar com o Santos.
O Corinthians é, inegavelmente, um grande desafio, que só será viável se houver respaldo. Vagner Mancini, por exemplo, não teve este respaldo. Talvez por não ser um nome observado pela imprensa e torcida como suficiente para um clube do porte corintiano. Renato só aceitará se entender que não emprestará seu nome para proteger novos fracassos.
Porque é isto que tem acontecido no Corinthians dos últimos dois anos.