Mulher admite esconder cadáver do próprio bebê nas paredes de casa

Uma mulher da Pensilvânia, nos Estados Unidos , admitiu ter escondido o cadáver de seu filho bebê nas paredes da própria casa após levar os restos mortais na mudança para outra residência.

Kylie Wilt, de 25 anos, disse às autoridades que seu bebê de 1 ano estava morto e escondido desde fevereiro deste ano. Ela relatou ter colocado o corpo da criança em uma caixa e depois fixado-o em buraco que fez na parede de sua casa, antes de consertar o gesso e pintá-la.

Segundo a polícia, agentes do Departamento de Serviços Infantis e Juvenis do estado foram até a casa da mulher na última semana para perguntar onde estava o bebê, e ela teria dito que o filho estava em outro estado, na Carolina do Norte, sendo vigiado por outra pessoa.

No entanto, depois ela mudou a história e disse que o bebê de apenas cinco meses havia morrido em fevereiro deste ano de síndrome de morte súbita infantil em sua antiga casa. Após a criança morrer, a mãe contou às autoridades que ficou nervosa e, quando ela, seu namorado e seus três outros filhos se mudaram para outra casa, levaram o corpo com eles.

Wilt disse à polícia que escondeu o bebê porque não tinha dinheiro suficiente para um funeral. A causa da morte da criança ainda está em investigação.

À rádio norte-americana  KDKA , a ex-vizinha Robin Stasicha disse que ouvia o bebê chorar “o tempo todo” antes de a família se mudar. Quando percebeu que a criança não chorava mais, a mulher afirmou ter questionado os pais do bebê, que responderam que ele havia morrido.

“Eu estava pensando, estou aqui o tempo todo e nunca vi uma ambulância. Você não ligaria para a emergência se o seu bebê não estivesse dando sinais?”, disse ela.

O caso está em investigação e Wilt enfrenta acusações de ter ocultado a morte da criança, abuso de cadáver, obstrução da Justiça, fraude da previdência e adulteração de provas.

O pai do bebê, Alan Hollis, também enfrenta acusações de obstrução da administração da lei ou de outras funções governamentais.

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