Um homem foi picado por uma cobra, matou o animal e o levou até a Unidade de Pronto Atendimento Dr. Jamil Sebba (UPA) em Catalão, no sudeste de Goiás. O animal tinha cerca de 1,5 metro de comprimento.
De acordo com informações da unidade de saúde, o objetivo do paciente foi facilitar o atendimento médico para que ele pudesse receber o soro antiofídico (que combate o veneno do animal) correto o mais rápido possível.
A situação aconteceu no sábado (22). Diretor da UPA, o médico Rosângelo Pereira contou que o homem foi atendido, recebeu o soro antiofídico, ficou sob observação por cerca de 24 horas e foi liberado em seguida.
![Homem é picado por cobra jararaca, mata e leva o animal a UPA de Catalão — Foto: Reprodução/TV Anhanguera](https://s2.glbimg.com/DY6WpGd9iuPA9paaB1FCYZulQQk=/0x0:1700x1065/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/q/J/FYJ5upRyiSv1wehzfBuQ/cobra-catalao.jpg)
Homem é picado por cobra jararaca, mata e leva o animal a UPA de Catalão — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A médica veterinária Luana Borboleta viu imagens do animal e o identificou como o uma jararaca, uma cobra peçonhenta. Segundo a profissional, o bicho é considerado agressivo e a picada pode causar desde necrose local até óbito por acidente vascular cerebral.
Responsável pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Ambientais (Dema), o delegado Luziano Carvalho disse que o crime de matar ou maltratar animais selvagens só existe na forma dolosa – ou seja, quando a pessoa tem a intenção de fazer mal ao bicho. Por isso, pode não ser considerado crime quando a morte do animal acontece como consequência da autopreservação.
Segundo Luziano, essa situação em que a pessoa mata o bicho para se proteger é uma prática comum nas fazendas em Goiás.
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