No galpão do Sebrae na Expoacre 2022, o Programa Inova Amazônia tem um espaço para as empresas e startups que participam dos editais para desenvolvimento de negócios na região amazônica. O objetivo do Programa é promover o desenvolvimento territorial através da geração de negócios e atrair ideias de todo o país para criar negócios inovadores.
No espaço do Inova Amazônia, no galpão do Sebrae, há diversas empresas e startups que produzem produtos das mais variadas formas e temas com auxílio dos editais do Programa. O idealizador da Biotech 3D, Tiago Lucena, explica que a tecnologia 3D e a prestação de serviços ambientais é a ideia principal da startup.
“Outra ideia é fazer as impressões com fins educacionais, para transformar os ambientes de sala de aula em laboratório através de produtos 3D. Nós já utilizávamos para pesquisa a impressão 3D, então recebemos uma visita do Sebrae com o convite para participar do edital do Inova Amazônia”, explica Tiago.
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Tiago Lucena e Manoela Correia, da Biotech 3D. Foto: ContilNet
Segundo Tiago, o programa nacional do Sebrae visa desenvolver a economia sustentável na Amazônia, que identifica potencialidades em vários setores. Com o Programa, Tiago explica que produz diversas linhas como educacionais para escolas, para saúde e os modelos para biodiversidade amazônica, principalmente relacionada ao Folclore regional, em uma linha de colecionáveis.
Com auxílio do Inova Amazônia, Maralina Torres explica o desenvolvimento do aplicativo Peixe Sadio, que deve auxiliar o agricultor na identificação de doenças de peixes. “A ideia é que o piscicultor observe sinais externos, procure o app para diagnosticar e ainda buscar o tratamento e até mesmo a prevenção das doenças”, diz.
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Maralina e os parceiros de projeto do App Peixe Sadio. Foto: ContilNet
Segundo Maralina, o app está em fase de protótipo e ainda há atualizações a serem feitas antes do lançamento, por isso, o Programa é fundamental, pois o projeto era apenas de pesquisa dentro do Instituto Federal do Acre (Ifac) e o Inova disponibilizou capacitação, auxílio financeiro e formação na área do empreendedorismo. “Posteriormente, queremos que tenha outras informações, como densidade de peixes, que seria a quantidade de animais por tanque, informações sobre alimentação”, diz.
Outra empresa presente no espaço é a Aedes Biotech, de Gleison Rafael, que desenvolve bioprodutos a base de fungos da Amazônia para matar larvas do mosquito Aedes Aegypti e tem como objetivo principal controlar o vetor do mosquito, através de uma solução em pó, que após ser colocada na água, mata as larvas do mosquito vetor da dengue, zika e outras doenças.
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Solução em pó para controle das larvas de Aedes Aegypti. Foto: ContilNet
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Gleison Rafael, da Aedes Biotech. Foto: ContilNet
A BioAgro Control, a startup da Leila Peters, é voltada para soluções sustentáveis para a agricultura e faz uso de fungos e microrganismos que controlam doenças de plantas como Cupuaçu e Açaí. Segundo Leila, o Inova ajudou com relação ao empreendedorismo e a questão financeira, com recursos.
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Foto: ContilNet