A Operação Sicários foi deflagrada na sexta-feira (27) para desarticular o plano de atentado contra a vida de um servidor público em Porto Velho. No total, foram cumpridos três mandados de prisão temporária e um de busca e apreensão na capital. Os investigados são apontados como membros de uma facção criminosa.
Os nomes dos alvos da operação não foram divulgados. As investigações foram feitas em conjunto pela Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), Secretaria Nacional de Políticas Penais e também contou com o apoio da Gerência de Inteligência Penitenciária do Estado de Rondônia (GIP/Sejus).
Entenda abaixo o ponto de partida das investigações até a deflagração da operação
“As investigações comprovaram que membros da facção teriam vindo de São Paulo (SP) para Porto Velho (RO) e alugado um apartamento que serviria de base para o grupo, fazendo uso de diversos veículos alugados para a realização dos levantamentos da rotina dos servidores”.
Movimentação
Os policiais informaram ainda que os investigados permaneciam na capital rondoniense durante um curto período para fazer o levantamento de informações pessoais de servidores, retornando, em seguida, para o estado de origem.
Com o aumento das movimentações haviam indícios que o novo atentado estava perto de acontecer, então a Polícia Federal diz que representou junto à 3ª Vara Criminal Federal de Porto Velho pela “decretação da prisão temporária de três investigados e a realização de busca e apreensão no imóvel alugado”.
O nome da operação faz referência à contratação ou recrutamento, por parte da facção criminosa, de pessoas para conhecer e levantar a rotina de servidores públicos em Porto Velho para o futuro atentado.