Buscando recurso de R$ 97 milhões, Acre é o primeiro estado a apresentar projeto do Fundo Amazônia

A Seplan e a Sema são responsáveis pela apresentação e coordenação da captação de recursos junto ao Fundo Amazônia.

O Acre foi o primeiro estado a apresentar o projeto Fundo Amazônia, após a reativação. O governo, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) e da Secretaria de Planejamento (Seplan)  se reuniu na última quarta-feira (18) com representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para apresentar o projeto “Rumo ao Desmatamento Ilegal Zero”.

O encontro teve como objetivo analisar a aprovação da carta consulta para a efetivação de mais de R$ 97 milhões em recursos para execução do projeto. Com cronograma de 48 meses, ao final da execução do projeto, é esperado que sejam alcançados bons resultados como a regularização e destinação dos passivos ambientais, além do fortalecimento das secretarias que atuam prevenindo e coibindo os ilícitos ambientais, com contribuição ao alcance dos objetivos e metas do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas do Estado do Acre (PPCDQ/Acre).

A equipe do BNDES foi recebida no Cigma pela secretária do Meio Ambiente. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema

A equipe do BNDES foi recebida pela secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, pelo diretor de Meio Ambiente, André Pellicciotti, pelo coordenador do Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma), Cláudio Cavalcante, pelo diretor de Captação e Monitoramento de Recursos da Seplan, Alexandre Tostes, e pela assessora técnica, Kelry Cavalcante.

A equipe visitou, também, o Viveiro da Floresta, que no primeiro projeto do Acre, do Fundo Amazônia, teve implantada a Biofábrica de mudas micropropagadas.

Representantes do BNDES visitaram o Viveiro da Floresta. Foto: Alexandre Cruz-Noronha/Sema

A secretária do Meio Ambiente, Julie Messias, explicou que a reunião foi importante no sentido de mostrar as ações que vem sendo executadas, demonstrando a capacidade operacional e de gestão do Estado.

“No Cigma, apresentamos as nossas estratégias de geoprocessamento e monitoramento ambiental e as ações voltadas para a gestão de Comando e Controle Ambiental. O avanço nas ferramentas de monitoramento e integração das bases de dados que tem orientado a tomada de decisões e apresentado resultados na redução dos alertas de desmatamento e queimadas no Estado, com números expressivos. Reduzimos os alertas de desmatamento, este ano em 75%, em comparação com o ano passado, e os focos de queimadas em 45% em relação a 2022″, ressaltou a secretária.

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