O coronel da Polícia Militar do Acre (PMAC), Ulysses Araújo, emitiu uma nota de pesar e apoio ao familiares do sargento Antônio José da Costa, morto aos 51 anos após ter sua caminhonete roubada por um bando de criminosos e ter tentado reagir à ação dos meliantes. Ulysses demonstrou uma enorme indignação pela morte de mais um ‘irmão de farda’, como ele mesmo trata seus semelhantes, e alertou para o índice de homicídio registrado no Estado do Acre.
Coronel Ulysses lamentou a perde de mais um irmão de farda /Foto: Arquivo pessoal
De acordo com o coronel, os número oficiais divulgados não correspondem com a realidade, e que na verdade este seria o 340º caso de homicídio registrado no Acre, elevando a taxa do índice de mortes com esta característica a um número 91,5% superior ao do ano passado.
Leia a nota na íntegra:
Mais um dia TRISTE E TENEBROSO. Sentimento de impunidade engasgado. Assim sentimos e recebemos a notícia do tombamento de mais um irmão de farda. A morte do amigo Antônio José da Costa ou como era conhecido na caserna Sub Tenente J. da Costa nos constrange e nos causa indignação.Um pai de família que dedicou seus 30 anos de serviço policial em prol da sociedade foi morto covardemente pela ação de bandidos que não tem escrúpulos e hombridade. Nosso herói anônimo da sociedade deixa uma viúva e filhos.
Essa foi a 340ª morte registrada esse ano em nosso Estado (não foram somente 301 homicídios como foi divulgado – isso representa 91,5% de aumento da taxa de homicídio – quase 100%). Apesar do momento de dor ficam aqui dois elogios. O primeiro à incansável e destemida TROPA da PM e demais Forças de Segurança Pública, pois o fator humano tem sido o maior diferencial das nossas instituições policiais, que mesmo FALTANDO MUITO dão respostas CONTUNDENTES nas ruas, por meio das apreensões de armamentos e prisões de criminosos.
MINHA CONTINÊNCIA E RESPEITO para estes pais e mães de família que saem as ruas para proteger a nossa casa e as nossas vidas (verdadeiros Anjos da Guarda)!
Meu segundo elogio aos Policiais Militares que deram a resposta a esses criminosos que ceifaram a vida do ST J. da Costa (alguns de serviço, alguns de folga, outros até de férias) agiram de acordo com a quinta lei dos Guerra na Selva: “Pense e haja como caçador, não como caça”.
Coronel Ulysses Araújo
