A corrida em busca das famosas e desejadas CECs continua intensa lá pelas bandas do Gabinete Civil

Defesa virulenta

O líder do governo na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) deputado Gehlen Diniz (Progressistas) tem adotado um tom duro ao redarguir os colegas que tecem críticas à gestão do correligionário Gladson Cameli.

Atento

Quando Diniz foi nomeado para o cargo, muitos diziam que ele não iria dar conta do recado por ter se acostumado a ser a baladeira. Mas parece que o progressista aprendeu bem durante os quatro últimos anos em que atuou no parlamento acreano. Não tem se saído mal como vidraça.

Nada de anormal

O debate acalorado entre Gehlen e o vereador Roberto Duarte na manhã de ontem, quando os dois se enfrentaram no plenário da Aleac, não foi nada de anormal. Parlamento é isso, no mundo inteiro.

Tempo fechado

A motivação para a troca de farpas entre Gehlen e Duarte Júnior foi a declaração deste último sobre uma suposta fala do primeiro, segundo a qual o governador Gladson Cameli só falaria com o Parlamento através do Diário Oficial. Diniz negou que tenha dito tal frase, chamando o emedebista de embusteiro. E o tempo fechou entre os dois.

Postura correta

O deputado Nicolau Junior não se intimidou quando os colegas Ghelem Diniz e Roberto Duarte partiram, na manhã desta quarta, para um debate mais acalorado no plenário da Aleac. Ele simplesmente agiu como um presidente de um poder deve agir. Suspendeu a sessão e chamou os dois para conversar. É outro que aprendeu rápido.

Calado

Ontem dois deputados conversavam na Assembleia Legislativa sobre o sumiço do prefeito Mazinho Serafim. “Quando ele está calado assim,pode esperar uma bomba”, disse um deles.

A briga pelas Cec’s

A corrida atrás das famosas e desejadas Cec’s continua intensa lá pelas bandas do gabinete do governador Gladson Cameli. O chefe da Casa Civil, Ribamar Trindade, já ganhou alguns cabelos brancos. Bem que o governador poderia enviar logo todos os nomes que irão assumir cargos para o Diário Oficial. A vida de Ribamar tem sido atender gente que chegam ao local em busca de emprego.

Fogo amigo

A função que o chefe da Casa Civil desempenha hoje, de dizer mais não do que sim, tem desagradado algumas lideranças políticas, que desejam cargos para seus apadrinhados, e autonomia para gastos nas secretarias que estão sob os seus comandos. Ribamar pode se preparar para enfrentar, principalmente, o fogo amigo.

Não dá pra quem quer

O problema é que com a nova reforma administrativa, aprovada ainda na gestão do ex-governador Tião Viana, as desejadas CEC’s foram reduzidas de 3 mil para apenas 900. São muitas bocas para pouco pirão, por isso, a cada dia, o clima fica mais tenso entre o governo e aliados que desejam ser contemplados.

Falo de novo

Ou o governador Gladson Cameli resolve de uma vez essas nomeações, ou seus principais assessores não vão poder trabalhar. Passam o dia atendendo aliados que chegam em seus gabinetes a todo instante em busca de cargos.

Discordância

Leitor criticou, no espaço aos comentários da coluna anterior, a nota na qual afirmei que as polícias Civil e Militar têm atuado nos últimos dias como não puderam fazer durante os últimos anos do governo de Tião Viana – por falta de condições de trabalho.

Acorda, mané!

O que mais me irrita nessa gente sem noção é que ela nada dizia até o fim do ano passado, mesmo sob todas as evidências de que a população acreana tinha virado refém da bandidagem. E agora, de forma inconsequente e burlesca, tenta desdenhar o empenho dos nossos bravos policiais e os esforços do atual governo no setor.

Indício

A prova de que os tempos são outros na segurança pública foram os elogios feitos pelo presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre, Betho Calixto, à postura do governador em exercício, Major Rocha (PSDB), por estar, conforme ressaltou, “sempre aberto ao diálogo”, e por se mostrar sensível e comprometido com as reivindicações dos agentes de segurança pública.

Não é da índole dele

Conheço o Sr. Betho Calixto de longa dada. E posso afirmar que ele não é do tipo que rasga seda à-toa.

Iniciativa louvável

Conversei na noite desta quarta-feira com o deputado estadual Roberto Duarte Júnior sobre seu projeto de Lei Complementar que proíbe a apreensão de veículos automotores por falta de pagamento do IPVA.

Embasamento

Segundo o parlamentar do MDB, que é advogado de profissão, sua proposta está embasada em parecer do Supremo Tribunal Federal (STF) e também em súmulas do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Dúvida dirimida  

Indaguei a Duarte Júnior se a iniciativa poderia se sobrepor às resoluções do Contran, e a resposta foi positiva por se tratar de um imposto estadual, o que permite à Assembleia Legislativa deliberar sobre o tema. “A Bahia é pioneira nessa questão”, informou ele.

Experiência pessoal

Tive, tempos atrás, o meu carro guinchado em uma blitz por atraso na quitação do IPVA. E nem adiantou argumentar que o STF já havia decidido pela inconstitucionalidade da medida, já que segundo os ministros o estado não pode obrigar o cidadão a pagar impostos por meio da apreensão do veículo. O sargento que determinação a remoção do veículo argumentou que obedecia às regras do Contran.

Questão de lógica

O projeto de Duarte Júnior é de interesse geral. E ele argumenta, com razão, que muitos condutores precisam do veículo para ganhar a vida – e que uma vez sem o bem não têm meios para sustentar a família e menos ainda para quitar os tributos. Sem falar que a apreensão gera outros encargos para os proprietários.

Convicção

Duarte Júnior acredita que sua iniciativa será aprovada em plenário e não vê razão para que o governador Gladson Cameli não a sancione.

Recolhimento

As redes sociais viraram campo minado para os irmãos Tião e Jorge Viana. Desde que foram apeados do poder, eles pouco têm usado as ferramentas digitais.

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