Ministério Público do Acre realiza seminário de conscientização do Autismo, na Capital

Em alusão ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo – celebrado em 2 de abril, data criada pela ONU –, o Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) promove nesta terça-feira (2) o Seminário “MP na Conscientização do Autismo”. O objetivo é propor debates que contribuam para a melhoria da qualidade de vida da comunidade autista do Estado e de seus familiares e também para conscientizar a população sobre o tema.

Dia Mundial da Conscientização do Autismo é celebrado em 2 de abril/Foto: Divulgação

“O autismo ainda é pouco conhecido e geralmente é associado a Síndrome de Down. O MPAC está se inserindo nesse debate quanto ao apoio das pessoas autistas e de suas famílias, buscando a conscientização da população do estado para que conheça mais sobre o tema, e juntos possamos ajudar essas pessoas”, destacou a promotora Gilcely Evangelista.

O seminário, realizado por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde, Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, acontece a partir das 14h, no auditório do MPAC, em Rio Branco, e apresentará palestras sobre os mais avançados tratamentos, contemplando informações sobre o diagnóstico, medicação e terapias.

O evento contará com profissionais de saúde, representantes da Associação Família Azul, que representa autistas e seus familiares, além de membros e servidores do MPAC, e integrantes das secretarias estadual e municipal de Saúde. Estudantes e demais interessados no assunto também poderão participar.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no endereço: eventos.mpac.mp.br. As vagas para participar do seminário são limitadas.

Autismo

O Autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social da criança. Atualmente, estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo todo possuem algum tipo de autismo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Esse transtorno não possui cura e suas causas ainda são incertas, porém ele pode ser trabalhado, reabilitado, modificado e tratado para que, assim, o paciente possa se adequar ao convívio social.

O diagnóstico é essencialmente clínico. Leva em conta o comprometimento e o histórico do paciente e é norteado pelos critérios estabelecidos pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria e pela Classificação Internacional de Doenças da OMS.

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