O deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) classificou de “choque de vagalume” o que seria o choque de gestão no sistema de segurança pública prometido pelo governador Gladson Cameli e seu vice Wherles Rocha, durante a campanha eleitoral. Magalhães foi duro ao dizer que o próprio Governo desprestigiou o Secretário de Estado da Casa Civil, Ribamar Trindade, durante a leitura da mensagem governamental na reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa.
Para o deputado, Ribamar Trindade estava só na defesa do governo. “Não o acompanharam o secretário de Segurança, da Educação e da Infraestrutura”, criticou Magalhães, ao questionar também que o governador e o vice também tivessem se ausentado da sessão. “Eles inventaram agendas fora de Rio Branco porque sabiam que seriam questionados, principalmente por esta questão de segurança pública”, afirmou.
O deputado afirmou que tem restrições ao requerimento de seu colega Roberto Duarte (MDB) propondo intervenção federal na área de Segurança Pública. “Tenho restrições a algumas coisas do requerimento, mas vou subscrevê-lo”, disse o deputado. Ele defende intervenção federal nas áreas de fronteira.
Magalhães disse que o crime está mudando sua modalidade de ação, principalmente no tráfico de drogas. “E enquanto isso, o Governo deixa de apresentar as estratégias de combate à violência. Não vi isso na mensagem governamental lida aqui na Assembleia”, afirmou. “Cadê a mágica que o governo anunciava para acabar com a violência em dez dias?”, cobrou.
