25 de abril de 2024

AC tem primeiras transmissões comunitárias e médico pede que isolamento seja mantido

Pela primeira vez no estado, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre) registra os primeiros dois casos de contaminação comunitária ou sustentada, que tem a ver com a transmissão do vírus por fontes não identificadas, desde os três casos da infecção no Acre, no dia 17 de março.

Nesta quinta-feira (9), o Acre registrou mais quatro pessoas infectadas por coronavírus – quando alcançamos a marca de 62 casos -, sendo que duas destas não sabem informar como adquiriram o vírus.

Ao ContilNet, o médico e imunologista Guilherme Pulici explicou que a contaminação comunitária já é uma realidade em todo o Brasil, mas com esse dado oficial, a questão agora é que no estado “não sabemos quem transmitiu para quem”, com relação aos novos casos.

“Já estamos lidando com essa realidade há algum tempo no Brasil, com relação à contaminação comunitária, mas com esse dado oficial nós não sabemos ao certo quem infectou quem por aqui”, comentou.

Quando questionado sobre possíveis mudanças que devem ocorrer a partir desta informação, Guilherme acrescentou que a forma de se combater o vírus e a prevenção continuam da mesma forma, mas informou que o isolamento social deve ser mantido para que a curva de contaminação seja achatada.

“Devemos manter o isolamento social para combater o vírus e achatar a curva de contaminação”, salientou.

Pulici sugeriu, também, o uso de máscaras para quem não apresenta sintomas ou quadros clínicos aproximados da doença, como forma de auxiliar na prevenção.

“A nova orientação é sobre o uso de máscaras. Antes, apenas as pessoas com sintomas ou infectadas deveriam usar máscaras, mas estendemos a proposta. Pessoas saudáveis também podem e devem usar. A ciência chegou à conclusão de que elas ajudam muito a barrar o vírus”, finalizou.

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