Os deputados estaduais decidiram na noite de quarta-feira (20) por meio da sessão remota da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), adiarem a votação que estava sendo presidida pelas Comissões de Saúde, Constituição e Justiça e Orçamento e Finanças que tratava do projeto do Instituto de Saúde do Acre.
A discussão foi intensa e com vários embates entre a base do governo e oposição. Os governistas alegaram que o PL não traz malefícios aos servidores da saúde efetivos, porém, os membros de oposição ao governo disseram que o PL é uma terceirização da saúde.
Edvaldo Magalhães, chateado com a votação que segundo ele deveria ser feita após a pandemia do coronavírus, alegou que o Instituto vai ser um “balcão de negócios” e pode levar a demissão dos atuais servidores. Já Gehlen Diniz (Progressistas) rebateu dizendo que o PL vai salvar os mais de mil servidores do Pró-saúde no Acre.
Os parlamentares decidiram não votar os requerimentos de emendas ao projeto restantes, no caso, duas do deputado José Luís Tchê (PDT), uma do deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) e duas emendas do deputado Jenilson Leite (PSB), sendo uma verbal.
A matéria volta a ser analisada na terça-feira (26), cujo relatório é do deputado José Bestene (Progressistas), ainda tem diversas emendas propostas para o benefício da categoria de saúde.