A reunião do Conselho Deliberativo do Santos, realizada na noite desta quarta-feira, tomou uma série de decisões importantes sobre o futuro do clube, mas adiou a mais esperada: a decisão sobre o contrato de Robinho.
O assunto foi retirado da pauta, atendendo a pedido de Orlando Rollo, presidente em exercício da equipe.
Robinho foi anunciado como reforço pelo Santos em 10 de outubro, com vínculo por cinco meses e salário de R$ 1.500, além de bônus de R$ 300 mil de acordo com o número de jogos disputados.
Porém, a condenação do atacante por estupro na Itália e a divulgação de conversas sobre o caso provocaram forte repercussão negativa do caso. E o clube optou por suspender o contrato do jogador.
Na visão de Rollo, seria precipitado avaliar o vínculo enquanto não ocorre o julgamento de Robinho em segunda instância. E o plenário do Conselho Deliberativo acolheu o seu pedido para que o caso não fosse avaliado.
Também na reunião, foi aprovada a proposta de devolver os direitos econômicos de Soteldo ao Huachipato, mantendo o jogador no elenco comandado por Cuca.
Pela proposta, o Santos fica livre da dívida com o time chileno ao repassar a sua participação no jogador e deixa de ser alvo de ação na Fifa.
O atacante permanecerá no time paulista, mas vai ser vendido assim que o Huachipato receber uma oferta que considerar valiosa. E o clube terá direito a apenas 10% do valor da venda que ultrapassar os US$ 8 milhões.
Já para a eleições presidenciais em 12 de dezembro, foi aprovado o voto à distância como alternativa. Mas o pleito poderá ser totalmente virtual em função da pandemia do coronavírus.