Evandro Cordeiro quer fazer “nova política” e propõe 1 mês de férias a vereadores

Se depender de sua coragem, do seu comprometimento com a liberdade de imprensa e da vontade do povo, uma das cadeiras da Câmara de Vereadores de Rio Branco poderá ser ocupada pelo jornalista e colunista Evandro Cordeiro.

Atuando na área política, como parte da imprensa, há mais de 20 anos, conhecendo os mais variados cenários partidários e as decisões dos representantes do povo nas casas legislativas, Evandro diz que pretende fazer muito melhor do que tudo que já vem sendo feito e visto nos últimos anos.

“Tenho 22 anos cobrindo Câmara e Assembleia Legislativa, como repórter. Chega uma hora que tu acha que conhece bastante do funcionamento do legislativo ao ponto e querer ir pra lá. Acho que, eleito, farei melhor que um bocado deles. Esse sentimento foi crescendo, crescendo, até me encher de coragem para entrar numa disputa, mesmo a gente sabendo o quanto essa peleja é ingrata. Seu modelo foi construído para a elite. Mas eu sou ousado. Acho que tenho muito a contribuir se eu romper essa barreira, que é encarar os ricos durante a eleição”, comentou.

Evandro Cordeiro

Evandro é jornalista há mais de 20 anos/Foto: Reprodução

Cordeiro disputa a vaga com o número 11011. Quando questionado sobre quais questões, especificamente, pretende se engajar, caso eleito, respondeu que são muitas, mas que todas devem ser de interesse da comunidade.

“Ah, tenho interesse por muitos assuntos, mas há questões curiosas, e chamam a atenção por ser de interesse da coletividade. Por exemplo? As filas intermináveis nos postos, Upas, Uraps, são uma amostra de que as pessoas mais necessitadas não são prioridade. Mas gosto muito da zona rural e vou me engajar muito na melhora da vida dos moradores de lá. Isso significa fiscalizar, cobrar a prefeitura que não deixem os colonos perder suas produções só porque estas não tem um ramal que preste”, destacou.

Uma de suas propostas é a de que os vereadores tirem apenas um mês de férias, “como os demais mortais e meros trabalhadores”.

“Tenho um rosário de propostas. Quero propor que a Câmara volte a discutir a passagem de ônibus; sonho com a volta do restaurante Popular e vou sugerir que vereador tire só um mês de férias, como os demais mortais, os demais trabalhadores”, continuou.

Nova política

“O momento é de fim e ciclo e início de outro. Muita gente ainda está perdida em meio a esse pandemônio, em que velhos vícios estão sendo rompidos em nome de uma nova política. Por exemplo: não estamos mais diante de um ambiente propício para a corrupção, para as malandragens que campearam a política brasileira. Se depender de mim, vou me comportar de acordo com essa nova ordem. Não tolero corrupção. Não quero entrar em conchavais”, pontuou.

Para Evandro, as regras que norteiam as relações dos políticos com a população foram alteradas significativamente nesse “novo momento”:

“Estamos vivendo um momento atípico. Não se tem notícia de o mundo ter parado um dia, como ocorreu no ápice da pandemia de coronavírus. Disputar eleição nesse momento é um desafio muito louco. A gente não sabe o que passa na cabeça do eleitor. Outra: pense numa categoria desacreditada! Menino do céu. Ou tu é amigo do eleitor de verdade ou ele não vai te receber nem a pau, Juvenal. As regras também mudaram. Para quem é correto no que faz, anda em princípio e tem propósitos, tudo bem. Já aqueles acostumados a formas nada ortodoxas de ganhar eleição, a regra nova deu uma apertada. Tudo isso é desafio”.

Quem é o Evandro Cordeiro?

“Minha relação com a população não vai mudar nada. Sou carinhoso desde que nasci. As vezes sou até meloso demais. Só tem uma coisa que quero fazer ainda mais: andar. Quero revirar Rio Branco nas duas zonas, a urbana e a rural. Adoro ir na casa das pessoas. Não quero desaparecer depois das sessões. Quero é abraçar as pessoas”.

“Sou um cara amoroso. Quem me conhece sabe o quanto sou mole, o quanto procuro ser gentil. Tenho amor no coração. Talvez isso seja um baita convite a me posicionar, a me colocar à disposição para poder estar discutindo o futuro das pessoas, porque eu as amo. Minha história é marcada pela procura incessante pela paz, pelo amor. Uma prova? Não tenho inimigos. Pelo contrário. Inclusive, ando correndo o sério risco de me eleger vereador sem o apoio do velho expediente de prospectar votos por meios escusos, porque tenho muitos amigos e conhecidos. Esperem pra ver”.

“Espero estar lá na Câmara para me somar a outros de boa intenção e colocar em prática aquilo que sempre foi sonho, o de mostrar que é possível amar as pessoas na hora de decidir as leis e fiscalizar o poder executivo. Pensar na coletividade”, finalizou.

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