Em novo empréstimo, Palmeiras exige que possa pedir retorno de Borja a qualquer momento

O Palmeiras listou algumas exigências para emprestar novamente Miguel Borja ao Junior Barranquilla, da Colômbia, por mais seis meses.

Segundo apurou o ge, um ponto fundamental imposto corresponde ao item no qual o clube alviverde possuiria o poder de pedir o retorno do atacante assim que bem entender, tanto para uma possível venda quanto para utilização dele no elenco.

Borja está fora dos planos do Palmeiras para o fim desta temporada. A diretoria poderia inscrevê-lo na Libertadores, mas decidiu deixar o centroavante fora da lista dos 50 relacionados.

Entretanto, uma exigência apresentada pela diretoria alviverde é ter o poder de solicitar o retorno do atacante durante este período de meio ano.

O clube tem mais dois itens que considera fundamentais para fechar a negociação, iniciada neste fim de ano.

Caso receba uma proposta e o Junior não cobrir, o Palmeiras pode vender Borja sem a anuência do clube colombiano.

O Palmeiras também cobra a renovação automática do contrato de Borja até 2022, caso não consiga recuperar parte do investimento com a venda do colombiano neste próximo ano.

O contrato do atacante com a equipe vai até dezembro de 2021, e a cláusula valeria a partir de março.

Dois motivos afastaram Borja de completar o grupo palmeirense na Libertadores: justiça com o atual grupo de atletas que levou o time à semifinal contra o River Plate e a falta de interesse do clube de realizar o trâmite com a Fifa, que poderia abrir uma exceção ao pedido por conta da pandemia do novo coronavírus.

O Palmeiras tem até dezembro de 2023 para tentar recuperar parte do investimento de Borja.

Caso não venda o jogador em 2021, o compromisso automaticamente também se renova por mais um ano, a fim de dar tempo de negociar o colombiano.

Em 2017, o Palmeiras pagou US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 33 milhões na cotação da época) por 70% dos direitos econômicos, contando com o aporte da Crefisa.

Como não vendeu Borja até agosto de 2019, os palmeirenses foram obrigados por uma cláusula do contrato a comprar os 30% restantes por mais US$ 3 milhões (quase R$ 12 milhões, segundo a cotação da época).

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