O diretor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTrans), Anízio Cláudio de Oliveira Alcântara, disse por meio de uma nota enviada à imprensa nesta quarta-feira (20) que a Prefeitura de Rio Branco não foi informada sobre qualquer paralisação nas frotas de ônibus da capital pelo Sindicato dos Trabalhadores em
Transporte de Passageiros e Cargas do Estado do Acre (SINTTPAC).
A informação teria sido dada por alguns veículos de imprensa da cidade. Na ocasião, Anízio destacou que já sentou com representantes do sindicato, quando foi informado de que pessoas não ligadas ao movimento estariam se organizando para uma suposta paralisação por conta própria, mas que o ato não aconteceria por parte do SINTTPAC.
“Entramos em contato com a diretoria do SINTTPAC que nos garantiu não estar fazendo nenhuma movimentação com o intuito de promover tal paralisação, e caso um dia isso venha a ocorrer, os mesmos oficiariam a RBTRANS para que ficássemos cientes”, salientou.
O problema sobre o atraso no pagamento de motoristas se estende desde o final do ano de 2019.
“Aproveitando a oportunidade, o Sindicato manifestou mais uma vez, a preocupação com a situação dos trabalhadores que estão há meses sem receber das empresas e pediram que a RBTRANS fizesse o que estivesse ao alcance, posto que sabem que os atrasos de salários em nada são de responsabilidade do Município, mas das empresas que operam o sistema de transporte público”, continuou o superintendente.
Anízio deixou claro ao sindicato que levaria todas as preocupações elencadas ao prefeito Tião Bocalom.
“Existe uma boa vontade, seja da prefeitura, seja da Superintendência, em ver o problema solucionado por saber que são muitas as famílias atingidas por essa situação. É importante ressaltar que os pagamentos atrasados dos motoristas são de responsabilidade única e exclusiva das empresas, e portanto, fogem da competência da administração pública resolver tal situação, senão atuar como mediadora e esclarecedora das jurisdições de cada instituição deste sistema, sendo sim, legítima interessada, pois caso ocorra uma paralisação a população, como um todo, é afetada e isso é algo que não queremos. “, finalizou.