Quase 100 cabeças de gado transportadas ilegalmente para SP são apreendidas no AC

Um motorista de caminhão que transportava uma carga de 95 bezerros que estavam saindo do Acre com destino ao Estado de São Paulo foi preso na noite de quinta-feira (5) na Tucandeira, em ação conjunta da Policia Civil por meio do Grupo de Enfrentamento a Crimes Contra a Ordem Tributária (GECOT) em parceria com o Instituto de Defesa Animal e Florestal( IDAF) e Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ).

O homem levava o gado de origem do Acre com Guia de Transporte Animal (GTA) do estado do Amazonas, na tentativa de fraudar a fiscalização tributária.

O GTA é o documento obrigatório para atividade de transporte de animal e todas as informações acerca da origem e destino dos animais devem constar o documento.

O motorista vai responder pelos crimes uso de documento falso, fraudar a fiscalização tributária e associação criminosa.

De acordo com o coordenador da operação, delegado Pedro Resende, a carga de gado está avaliada em R$ 230.000,00 e o imposto devido é de R$ 25 mil.

“Essa prática criminosa de tentar bular a fiscalização tributária está sendo combatida de maneira firma pela Polícia Civil em parceria com a SEFAZ e o IDAF e não daremos trégua aqueles que tentarem contra o fisco. As investigações irão continuar e mais pessoas deverão ser presas pelo mesmo crimes”, ressaltou Pedro Resende.

O trabalho integrado doa órgãos fiscalizadores tem gerado resultado positivo na avaliação do chefe da Divisão de Mercadorias da Sefaz, Mauro Ferreira.

“Essa parceria com Policia Civil é de fundamental importância para que consigamos combater de maneira mais eficaz os crimes contra a ordem tributária. Os resultados das operações que ja foram executadas o resultado tem sido positivo”, ressaltou Mauro.

“Esse processo de retirada de GTA deve constar informações as quais deverão ser seguidas de maneira invariável com relação a destino do animal e nesse caso a GTA estava para um local no estado do Amazonas e o gado seguia com destino a São Paulo o que caracterizou crime”, finalizou o diretor-presidente do IDAF, Francisco Tum.

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