Senador propõe prorrogação do auxílio emergencial com dinheiro de renúncia fiscal

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) acaba de revelar que propôs a prorrogação do auxílio emergencial no país. Segundo ele, a intenção é utilizar o dinheiro das renúncias fiscais da União para pagar as quantias.

Segundo informações do Senador, caso o Brasil faça isso, será possível gerar uma economia de mais de R$104,4 bilhões. O objetivo, segundo o senador, é que a prática fique em vigor enquanto durar a pandemia da Covid-19.

O Senador revelou que o país pode tirar dinheiro com a tributação de aplicações em Fundos de Investimentos Fechados. Dessa forma, aconteceria uma total relação com mudanças na regra do Imposto de Renda. Segundo o Senador, seriam economizados R$21 bilhões.

O país tinha condições, assim, de conseguir mais de R$125 bilhões. Segundo Randolfe, isso seria possível para realizar o pagamento de pelo menos quatro parcelas do auxílio emergencial.

“A partir deste mês de janeiro, temos 68 milhões de brasileiros desamparados. Estamos com uma média de mais de mil mortes por dia há vários dias e teremos um agravamento das crises sanitária e econômica se não tiver nenhum tipo de socorro para eles”, disse o Senador.

Novo presidente do Senado é a favor da prorrogação do auxílio emergencial
Nesta semana, foi eleito o novo presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Ele se comprometeu em “buscar caminhos” a fim de tratar com a equipe econômica do Governo Federal sobre a necessidade de um programa que distribui renda ao público mais pobre da população neste momento de pandemia.

Ele entende que algo precisa ser decidido, seja com a extensão do auxílio emergencial ou com um novo programa de transferência de renda.

“Há uma camada pobre que precisa ser assistida. Me comprometo a conversar com a equipe econômica para buscar caminhos”, disse em sua primeira coletiva de imprensa após eleição para presidência.

O novo presidente do Senado Federal também defendeu que a retomada do crescimento econômico estará de volta com reformas tributária, administrativa e as propostas de emenda à Constituição (PECs) do pacto federativo. “Servidores não são problema, mas solução para o Brasil”, disse ele, especificamente sobre a reforma administrativa.

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