Chegou ao fim nesta segunda-feira a histórica visita de três dias do Papa Francisco ao Iraque.
Uma visita que ficou marcada pela mensagem de coexistência e diálogo inter-religiosos no país, mas também por apelos para aceitação da diversidade, de perdão e de paz.
O Papa Francisco não perdeu uma oportunidade para passar a sua mensagem.
Falou em Bagdá, em Najaf, onde se encontrou com o poderoso clérigo xiita, o grande Ayatollah Ali Al-Sistani, ou em Nineveh, onde Francisco esteve com cristãos que foram vítimas do terror e intolerância religiosa do Estado Islâmico, de acordo com a Associated Press.
Para a marginalizada minoria cristã no Iraque, a visita do Papa Francisco revestiu-se de uma importância ainda maior e representou um raio de esperança.
A visita de um Papa ao Iraque, um país dilacerado pela guerra, seria certamente difícil de imaginar há alguns anos, e a segurança foi apertada e os eventos em que o Papa Francisco participou controlados de forma rígida.
Os receios dos especialistas em saúde pública de que a visita gerasse multidões que atuassem como super-propagadores do coronavírus também não foram um impedimento para o Papa Francisco, isto num país onde poucos foram vacinados.
E as multidões acompanharam o Sumo Pontífice por onde quer que este passasse.
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(Foto: Ahmed Jadallah/Reuters)