Bocalom ainda não suspendeu a distribuição do ‘kit covid’ nos postos da Capital

PL DOS PRIORITÁRIOS

O deputado estadual Jenilson Leite (PSB) protocolou na Assembleia Legislativa um projeto de lei para incluir como prioridade na vacinação, trabalhadores autônomos que são provedores da família, policiais civis, policiais militares, policiais penais, bombeiros, servidores da educação, bancários, agentes de limpeza urbana e agentes funerários.

TODO MUNDO VAI QUERER SEU PEDAÇO

Essa seria uma lista de prioridades para a imunização com a vacina comprada pelo governo do Estado, a Sputnik V. É importante lembrar que o Ministério da Saúde já tem uma ordem de vacinação apontando o público prioritário e essa lista é imensa. Se todo deputado quiser apresentar um grupo profissional de sua simpatia para integrar a lista de prioridades para o governo imunizar, todo mundo vai entrar. E quando todo mundo está incluso, ninguém será priorizado.

MP EM CENA

Não é por falta de aviso que o prefeito Tião Bocalom (Progressistas) ainda não suspendeu a distribuição dos chamados “kit-Covid” nos postos de saúde da capital, os vereadores estão pegando no pé dele com esse tema, e agora o Ministério Público entrou em cena, após a denúncia apresentada pela vereadora Michelle Melo (PDT).

DEU NA GLOBO

Em matéria do programa Fantástico deste domingo, 28, médicos e o representante da Associação Médica Brasileira (AMB), condenam o uso dos medicamentos que integram esse kit (azitromicina, ivermectina e cloroquina), por eles não terem eficácia comprovada, e recomendam o banimento deles no conhecido “tratamento precoce” para Covid-19. Em São Paulo, o uso excessivo destes medicamentos pode ter provocado a morte de três pessoas.

UM MINISTRO MELHOR

Só de o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ser contra o tal kit-Covid, já conseguimos vislumbrar uma luz no fim do túnel. Pelo menos não é adere fácil às alucinações do presidente.

MAIS VACINAS

O governador Gladson Cameli esteve hoje, 29, com o Queiroga e entregou lista de reivindicações do Acre, entre elas, um envio maior de imunizantes e que possa incluir os trabalhadores da Segurança e da Educação nesta primeira fase de vacinação.

DIA DE JEJUM

O presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) parece brincar com a cara dos cidadãos brasileiros. Nesta segunda-feira, 29, ele fez um chamado para que a população faça jejum e oração “pelo bem e pela liberdade da nossa nação”. Ou ele tem algum problema psiquiátrico que faz com que ele esqueça que é o comandante do executivo e colocou seus aliados nas presidências das duas Casas legislativas federais, ou então ele quer que a gente jejue e ore pelo impeachment dele, que na minha opinião seria mesmo um livramento. Só para lembrar: mais de 300 mil mortos no Brasil, que poderiam ter sido evitadas com vacinação, distanciamento social e uso de máscara, métodos que o presidente ridiculariza.

AUDITORIA NA ZELADORIA

É bom que os órgãos de controle averiguem minunciosamente os documentos enviados pelo prefeito Tião Bocalom, com dados dos últimos cinco anos de gestão na Zeladoria da Cidade. Se houver qualquer desvio, que sejam punidos os envolvidos, mas se não houver, é bom que os ex-gestores peçam reparação judicial por dano moral. No frigir dos ovos, o que Bocalom está dizendo é que eles supostamente fizeram mau uso do dinheiro público.

BAILE DE COMUNICAÇÃO

Quem acompanha as páginas oficiais das prefeituras do Acre percebe como as prefeituras de Brasileia e Cruzeiro do Sul se destacam, com visual moderno, linguagem simples, atualização permanente. Enquanto isso, a grande decepção é a da Prefeitura de Rio Branco, que teve um declínio gigantesco. Já virou assunto nas rodas de fofoca da imprensa.

CAIU

Finalmente o chanceler brasileiro Ernesto Araújo abandonou o cargo. Em pouco mais de dois anos, focou seu trabalho em colocar lenha na fogueira do negacionismo, do bolsonarismo lunático e por diversas vezes prejudicou o Brasil em suas relações diplomáticas. Com a colaboração dos herdeiros Carlos e Eduardo Bolsonaro, distanciou o país do Mercosul (questões ideológicas), da China (nosso maior parceiro comercial), da União Europeia (crise ambiental), e se aproximou de Trump, que perdeu as eleições americanas e agora o Brasil não é visto com bons olhos pelo novo presidente dos EUA, Joe Biden.

MENDIGANDO

A verdade é que o Brasil está perdido diplomaticamente. Faço uma pergunta: quem é o principal aliado do país? Aparentemente, ninguém. O maior exemplo é a questão da compra de vacinas, estamos comprando e pedindo como mendigos de um lado e de outro. O novo chanceler será o diplomata Carlos Alberto Franco França, que nunca chefiou um posto no exterior. Haja coração!

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