Uma pesquisa divulgada pelo Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC nesta terça-feira, (30) revela dados preocupantes quanto à renda dos rio-branquenses neste momento de pandemia. Redução da jornada de trabalho e salários e o final do auxílio emergencial afetaram negativamente a economia dos acreanos.
Os dados mostram que mais de 90% dos rio-branquenses estão com os níveis de endividamento elevados e preferem manter as contas domésticas em dias ou com pequenos atrasos.
Sobre os preços dos alimentos, 97,3% afirma que preços elevados de diversos itens, notadamente nos alimentos afetaram negativamente o poder de consumo.
Cerca de 59,7% dos entrevistados responderam que sua renda mensal não é suficiente para aquisição de bens e pagamento de serviços de alimentação, aluguel, luz, gás, água, e outros. 69,3% têm contas com mais de 90 dias de atraso e 90,7% têm pagamentos em parcelas nos próximos 6 meses.
58,7% dos entrevistados acham que a melhor forma para pagamento das contas de consumo doméstico é o pagamento à vista e que só 10% destes conseguem poupar algum dinheiro.
Garó acrescentou que a Pesquisa de Intenção do Consumo aplicada pela CNC – Confederação Nacional do Comércio, indica este endividamento também em nível nacional. “Por outro lado, as famílias estão mais confiantes com relação à manutenção do emprego. Essa confiança deverá se refletir em médio e longo prazo e ainda depende da retomada do crescimento econômico, ainda incerta”, finalizou o assessor.