Além da crise enfrentada pela falta de leitos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que já atingiram o nível máximo de ocupação, o Acre também pode ficar sem oxigênio extra para os pacientes em estado grave da covid-19.
O alerta foi dado no início da sessão plenária no Senado Federal pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
De acordo com ele, além do Acre, Rondônia e Ceará também correm o mesmo risco, por conta do colapso no Sistema Único de Saúde.
Ele é membro suplente da comissão temporária criada no Senado para acompanhar ações contra a pandemia (CTCOVID-19).
Na Casa, Randolfe pediu ainda para ouvir explicações das principais empresas de distribuição do gás: White Martins, Indústria Brasileira de Gases (IBG), Messer Gases Brasil, Air Products Brasil e Air Liquid Brasil. A comissão também acionou representantes do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“É urgente termos essas empresas à mesa para sabermos, neste momento, como está o status de fornecimento de oxigênio para todos os cantos do País”, disse.
No Acre, 39 pessoas aguardam na fila para uma vaga na UTI e nas enfermarias comuns.