Um colunista do jornal New York Times sugere que a Warner Bros. e Looney Tunes devem cancelar a exibição de dois de seus desenhos animados mais antigos: Speedy Gonzales (Ligeirinho) e Pepe Le Pew (Pepe Le Gambá).
Charles Blow afirma que no caso do desenho do Ligeirinho, o rato mais rápido do México, em sua opinião, incentiva o racismo, e Pepe le Gambá estaria contribuindo para a ‘cultura do estupro’, já que o personagem passa o tempo todo assediando a gatinha.
Recentemente, ele comemorou o fato de que vários livros do Dr. Seuss, que incluíam personagens como Grinch, Lorax e o Gato do Chapéu em suas histórias, foram retirados de circulação por serem supostamente desenhos animados racistas.
“O racismo deve ser exorcizado da cultura, incluindo, ou talvez especialmente da cultura infantil (…) Alguns dos primeiros desenhos de que me lembro incluem Pepe Le Gambá, que normalizou a cultura do estupro; Ligeirinho, cujos amigos ajudaram a popularizar o estereótipo corrosivo de mexicanos bêbados e letárgicos; e Mammy Two Shoes, uma empregada negra obesa [que aparece nos desenhos de Tom e Jerry], que fala com forte sotaque”, justificou.
Mas as argumentações de Blow foram confrontadas por alguns de seus seguidores, alguns jornalistas também, no Twitter.
“Dr. Seuss e Pepe Le Gambá são muito controversos para o ano em curso, mas não há problema em encorajar crianças de oito anos a tomarem bloqueadores de puberdade.”, criticou um.
“Agora eles são (acusados) Pepe Le Gambá e Ligeirinho, porque isso nunca vai acabar até que finjamos que somos todos culturalmente iguais.”, indicou outro.
Um seguidor foi mais além: “Pepe Le Gambá é um cavalheiro em comparação com Bill Clinton, Joe Biden, Andrew Cuomo, Ted Kennedy, Carlos Danger, Eliot Spitzer, VA, Tenente Governador Fairfax, etc, etc”, alfinetou.
Outros acreditam que sendo assim, vários desenhos deveriam ser cancelados, incluindo Pucca, que está sempre assediando o jovem ninja Garu. –
(Foto: Divulgação)