“Hoje, os relacionamentos escorrem por entre os dedos”, escreveu o sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Em sua análise sobre a realidade pós-moderna, o filósofo apresentou ao mundo o conceito das relações líquidas, que respondem ao modelo de fluidez individualista. “Os telefones celulares nos ajudam a ficarmos conectados àqueles que estão a grandes distâncias. Mais do que conectar, os celulares permitem preservar essa distância”.
O que o pensador moderno provavelmente não previu foi que o surgimento de uma crise de saúde global como a pandemia de Covid-19 tornaria tal distanciamento algo extremamente necessário. Com o isolamento, as relações virtuais passaram a ter um novo desdobramento: ganharam um “quê” de realidade.
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