CPI: Brasil poderia ter sido o primeiro país do mundo a começar a imunização contra a Covid-19

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27) à CPI da Pandemia que fez três propostas em 2020 para o fornecimento da Coronavac ao Ministério da Saúde: em julho, agosto e outubro.

De acordo com seu relato ao senadores, em julho foram ofertados 60 milhões de doses, com entregas previstas para o último trimestre de 2020. A quantidade foi mantida também em agosto.

Depois, em outubro, a oferta foi ampliada para 100 milhões de doses, sendo que 45 milhões seriam produzidas no Butantan até dezembro de 2020, 15 milhões até fevereiro de 2021 e o restante até maio.

“Tudo aparentemente estava indo muito bem, tanto que em 20 de outubro fui convidado pelo [ex-]ministro [Eduardo] Pazuello para uma cerimônia no Ministério da Saúde em que a vacina seria anunciada como uma vacina [do PNI], com a incorporação de 46 milhões de doses”, disse Covas.

“A partir desse ponto, é notório que houve uma inflexão. E digo isso porque saímos de lá muito satisfeitos e achávamos que, de fato, teríamos resolvido parte desse problema. No outro dia, de manhã, as conversações adicionais não seguiram porque houve uma manifestação do presidente da República [Jair Bolsonaro] dizendo que a vacina não seria incorporada.”

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