A ponte do Abunã ainda não tem nome definido, mesmo inaugurada há mais de 15 dias em um evento com a presença do presidente Jair Bolsonaro e dos políticos do Acre e de Rondônia.
Duas proposições com sugestões de nomes foram enviadas ao Congresso Nacional.
Uma delas pelo deputado Mauro Nazif (PSB/RO), que propôs o nome do arcebispo emérito de Porto Velho, Dom Moacyr Grechi, falecido em 2019. A outra é do senador Marcos Rogério (DEM/RO), que sugeriu o nome do político Paulo Nunes Leal, que foi governador do Território Federal do Guaporé e do Território de Rondônia.
Por se tratar de uma obra federal, as sugestões devem passar pelo legislativo. Os nomes já foram apreciados em comissões na Câmara e no Senado, mas ainda estão travados.
Em seu discurso na inauguração, Bolsonaro propôs que a ponte ganhasse o nome do engenheiro Francisco Thiago Correia Modesto, que trabalhou na construção e faleceu após um acidente de trânsito no Mato Grosso, aos 31 anos.
Sobre a ponte
Iniciada em 2014, a construção recebeu o investimento de R$ 154 milhões. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) ficou com a responsabilidade da obra desde os primeiros pilares, sobre o caudaloso rio Madeira, de 1.450 km de extensão.
Apesar de estar localizada em território rondoniense, a ponte do Madeira é um sonho antigo dos acreanos. Além de colocar fim à travessia de balsa naquele trecho da BR-364, a estrutura conecta o Acre definitivamente com a malha rodoviária federal. Uma obra histórica, importante para o desenvolvimento econômico da região e para a integração nacional, ligando o restante do Brasil, via Acre, aos portos do Pacífico.
Com informações do site O Acre News.