MATO GROSSO DO SUL – O Estado a praticamente duas semanas vem piorando e negativando a cada dia sua situação na Pandemia da Covid 19, como noticiamos os números, crescente e assustador, de casos e mortes. Bem como há lotação de UTIs, envio de 20 pacientes a outros Estados, mas que não sensibiliza parte da população que faz ‘vida normal’ em festas e aglomerações. Assim, e como também não estava havendo a colaboração de parte dos cidadãos, o governo do Estado não teve outra saída e decretou Lockdown em mais de 50% de Mato Grosso do Sul.
O governador Reinaldo Azambuja e o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, decretaram, a partir desta sexta-feira (11), dos 79, haverá o fechamento da Capital e em mais 42 municípios de MS, que entraram para bandeira cinza, grau de risco extremo. A medida ‘final’ visa salvar vidas e reduzir o colapso no sistema de saúde. Com todos os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensivo) ocupados, o Estado repete o drama que viveu a capital do Amazonas, Manaus, com falta de leitos e priorizando o socorro a jovens infectados e exportando pacientes para outros Estados.
As medidas decretadas nesta quinta-feira (10) em diário oficial, agora são obrigatórias ante que eram recomendações. “Os municípios deverão adotar, no âmbito de seus territórios, as recomendações obrigatórias emitidas pelo Comitê Gestor do Programa de Saúde e Segurança da Economia (PROSSEGUIR), as quais terão caráter vinculativo e deverão ser fixadas em consonância com as bases e as diretrizes constantes do Decreto Estadual nº 15.462, de 25 de junho de 2020”, determinou o governador.
Apesar de determinar a suspensão das atividades não essenciais, o Governo não gosta do termo Lockdown, por considera-lo impopular. “Mato Grosso do Sul possui muitos municípios em cinza e esses municípios em cinza conforme o Prosseguir devem permitir somente as atividades essenciais com toque de recolher às 20h”, explicou a Secretaria Estadual de Saúde, por meio da assessoria.
Apelos duros e números altos não sensibilizaram
O secretário de Saúde a dias vinha apelando a consciência da população que desrespeitava não só decretos que visavam amenizar situação, como iam além na ‘vida normal’, onde ontem Geraldo Resende chegou a declarar que “Perdemos o senso da realidade” . E agora, o Estado segue o exemplo do Amazonas, que só conseguiu contornar o caos após fechar tudo.
Desde a semana passada, MS está sem leitos de UTI, o Estado vem enviando pacientes para tratamento intensivista em Rondônia e São Paulo. Dos 21 encaminhados para outros estados, três morreram. Além disso, pesou na decisão, o novo recorde com a confirmação de mais de 3 mil novos casos nesta quarta-feira (9), como ContilNet noticiou.
Realizada ontem a atualização pelo Prosseguir, MS tem só sete cidades que estão classificadas na bandeira laranja (grau de risco médio), 29 passaram para bandeira vermelha (grau de risco alto) e 43 entraram para bandeira cinza (grau de risco extremo).
Coloração Cinza – O toque de recolher passa para as 20h. Entre os locais liberados para funcionamento estão listados 51 atividades. Porém diante das regras informadas não existe comparativo a um lockdown, já que academias e igrejas permanecem liberadas
Confira a baixo a lista de atividades essências permitidas para a coloração cinza