O Sindicato dos Profissionais em Saúde do Acre (Sintesac) iniciaram nesta segunda-frente (14) a greve em todo o Estado nas unidades de Saúde, com manifestação formada em frente à Fundação Hospitalar do Acre (Fundhacre).
Pelo menos 6 sindicatos, incluindo o dos médicos (Sindmed), enfermeiros (Seeac) e biomédicos (Simbiomed), pedem a correção de perdas inflacionárias e protestam contra as condições insalubres de trabalho.
A paralisação afeta a oferta de assistência médica e hospitalar de baixa complexidade, como atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas.
“São direitos subtraídos progressivamente. A nossa luta contra essas perdas e contra às péssimas condições de trabalho se estende desde o início dessa gestão, que não olha para nossas pautas”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac), Adailton Cruz.
“Veja como estão os nossos hospitais, em condições intragáveis, sem materiais básicos para atender os pacientes, prédios deteriorados, etc. É inadmissível que a nossa classe, que tem sido diretamente afetada por essa pandemia, sofra com essa desvalorização por parte do governo”, acrescentou o médico Guilherme Pulici, presidente do Sindmed.
Os grupos destacaram que a média e alta complexidade (principalmente no combate à pandemia do novo coronavírus) não serão afetadas pela paralisação, mas que a greve não tem data definida para acabar.
“Não temos data certa para acabar com a greve. Isso vai depender de como o governo vai lidar com as nossas pautas”, finalizou Pulici.
Em carreata, com carro de som e cartazes, os profissionais de Saúde trafegaram por várias ruas até o Centro de Rio Branco, onde organizam paralisação em frente ao Palácio Rio Branco, no intuito de chamarem a atenção do governador.