O policial civil Alexandre Panichi, de 43 anos, morreu nesta segunda-feira (28) de Covid no Rio. A informação foi confirmada pela Secretaria de estado de Polícia Civil (Sepol), através de uma rede social.
De acordo com a pasta, Pancini “lutou bravamente” por quase 50 dias contra complicações da doença. Ele era policial civil há sete anos e estava na Core, a Coordenadoria de Recursos Especiais, desde 2015. (Veja a íntegra da nota no fim da reportagem)
A secretaria destacou que Alexandre Pancini participou recentemente da operação na comunidade do Jacarezinho, Zona Norte do Rio, que terminou com 28 mortos. Segundo a polícia, a “coragem, a humildade e o profissionalismo” eram características da vítima da doença.
A Sepol fez um apelo para que todos continuem seguindo as medidas protetivas e reforçou que a pandemia ainda não acabou. A Polícia Civil afirmou que se solidariza com familiares e amigos pela morte do inspetor, que “sempre foi admirado e respeitado por todos”.
‘Coração gigante’, diz Core
A Core informou que “está de luto pela perda precoce de um de seus maiores guerreiros”. A coordenadoria disse que Alexandre foi um “grande homem” e um “guerreiro de um coração gigante”.
Um dos amigos de profissão, que preferiu não se identificar, lamentou a morte do companheiro. “Ele era muito gente boa. Um moleque do bem, brincalhão e honesto”, disse.
Íntegra da nota da Polícia Civil
“É com profundo pesar que a Secretaria de Estado de Polícia Civil informa o falecimento do inspetor Alexandre Panichi, de 43 anos, nesta segunda-feira (28/06). Ele lutou bravamente por quase 50 dias contra complicações da Covid-19.
Panichi era policial civil há sete anos e estava lotado na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) desde 2015. Em um dos seus últimos atos profissionais, ele rompeu a barreira do Jacarezinho e conseguiu liberar passagem para a tropa cumprir o papel de combate ao crime organizado naquela localidade.
A coragem, a humildade e o profissionalismo sempre foram características marcantes de Alexandre Panichi. Descanse em paz, guerreiro! Por aqui, seus amigos continuarão combatendo a criminalidade, assim como você sempre fez.
A Sepol se solidariza com familiares e amigos pela morte do inspetor que sempre foi admirado e respeitado por todos; e honrou sua brilhante trajetória na Polícia Civil #RJ.
Infelizmente, as mortes causadas por esse vírus continuam sendo uma triste realidade. É importante que todos sigam as medidas protetivas. A pandemia ainda não acabou”