A defesa do ex-agente penitenciário Ivanhoé de Oliveira Lima, acusado de em janeiro deste ano decapitar a companheira Larissa Aurélia da Costa Silva, de 17 anos, e jogar a cabeça na frente da casa da mãe da mulher, está alegando insanidade mental e pedindo sua soltura do presídio estadual “Francisco D’Oliveira Conde” (FOC), em Rio Branco. O Tribunal de Justiça do Estado do Acre negou o pedido e mantém sua prisão preventiva. O acusado deve ser levado ao Tribunal do Júri Popular.
O processo tramita em segredo de Justiça por envolver como vítima uma menor de idade. A adolescente foi morta a facadas e depois decapitada, no bairro Jorge Kalume, em Rio Branco. Não satisfeito, o homem ainda levou a cabeça para a frente da casa da mãe da vítima.
O acusado foi preso no mesmo dia do crime, no bairro Tangará, também na capital, após denúncias anônimas. Ele foi achado consumindo bebida alcoólica com outras quatro pessoas, sentado na arquibancada de um campo de futebol, nas imediações da sede da Associação dos Municípios do acre (Amac).
Na delegacia, o ex-agente penitenciário confessou o crime, revelando detalhes: primeiro, ele a matou por esganaduras. Depois, decapitou-a e jogou a cabeça na frente da casa da mãe dela. Além disso, no celular do ex-agente ainda havia imagens dele agredindo a adolescente. O ex-agente tinha sido nomeado no dia 6 de setembro de 2010 ao então cargo de agente penitenciário. Ele acabou demitido em fevereiro de 2013 por improbidade administrativa.