Vôlei: Brasil roda time, bate Alemanha e segue líder na Liga das Nações

Com a vaga garantida nas semifinais da Liga das Nações, o Brasil mudou. Saíram (quase todos) os titulares, entraram os reservas, mas o fim foi o mesmo.

Consistente, apesar de desligar em alguns momentos, a seleção soube se impor diante da Alemanha.

Em 3 sets a 0, parciais 25/21, 25/21 e 25/23, garantiu o 13° triunfo em Rimini e a liderança da tabela a uma rodada do fim da fase de classificação.

Resumo da partida

Do time titular na vitória contra a Itália, apenas Lucão e Thales permaneceram. Com a vaga garantida, Schwanke rodou o time e mandou Alan, Cachopa, Maurício Borges, Douglas Souza e Isac à quadra.

Leal e Lucarelli, por exemplo, sequer foram inscritos. Mas, apesar de alguns erros por falta de entrosamento, o Brasil teve o domínio da maior parte do jogo.

Próximo jogo

A seleção volta à quadra nesta quarta-feira, contra a Rússia, na última partida da fase de classificação, às 16h. O SporTV2 transmite ao vivo, e o ge acompanha tudo em tempo real.

Como fica?

O Brasil, já classificado, soma mais uma vitória e se mantém na liderança da tabela, com 13 triunfos e apenas uma derrota. Nesta terça-feira, a Polônia, que bateu o Irã, também garantiu a classificação para as semifinais da Liga. As outras duas vagas ainda estão em aberto. A Eslovênia é quem tem a vantagem, à frente de França, Sérvia e Rússia, que também têm chances.

1° set – Brasil sai na frente na marra

As mudanças não diminuíram o ímpeto. Logo de cara, o Brasil abriu 4 a 0 sem muitas dificuldades.

Em um saque para fora da Alemanha, a seleção chegou à primeira parada técnica com 8/4 no placar.

No bloqueio triplo de Alan, Lucão e Maurício Borges, a vantagem pulou para 10/5, e Andrea Giani, técnico da Alemanha, parou o jogo.

Os alemães, porém, cresceram, com dois bloqueios seguidos e um ace. A diferença não demorou a cair para apenas dois pontos (11/9).

Nada que assustasse tanto. Alan voou de trás da linha de três e encheu o braço para marcar 16/12.

O Brasil até tentava tornar as coisas mais fáceis, mas também cometia falhas.

A Alemanha voltou a crescer na reta final, com uma sequência de quatro pontos, reduzindo a diferença para 23/21. Foi só um susto. Alan, em uma pancada, fechou o set em 25/21.

Alan pula para atacar contra bloqueio alemão — Foto: Divulgação

Alan pula para atacar contra bloqueio alemão — Foto: Divulgação

2° set – Alan chama responsabilidade e garante vantagem

O Brasil voltou à quadra já sem Lucão, com Flávio no lugar. A Alemanha largou na frente ao abrir 2/0. Flávio e Isac, porém, logo deixaram tudo igual.

O roteiro seguiu o mesmo da primeira parcial. Ao acelerar um pouco mais, a seleção conseguia desgrudar no placar.

Mas, um ace de Schott, a Alemanha voltou a encostar, fazendo a diferença cair para apenas um ponto, em 9/8.

Pouco depois, Weber, destaque do time alemão, deixou tudo igual, em 10/10. Mas o Brasil voltou a aumentar o ritmo. Douglas Souza, com um ace, marcou 16/13 antes da segunda parada técnica.

A Alemanha até tentou voltar ao jogo. Weber, jovem e alto oposto, causava problemas à linha de defesa da seleção.

Mas Alan chamou o jogo e resolveu. Muito forte no ataque, garantiu a vitória da seleção na parcial. No fim, em um erro do próprio Weber deu números finais ao set: 25/21.

3° set – Brasil segura reação e fecha o jogo

O Brasil abriu vantagem logo de cara. Na primeira parada técnica, tinha 8/5 na contagem. Em um lance confuso na metade do set, o árbitro flagrou uma invasão alemã pelo alto da rede.

O desafio, porém, pegou um toque de Douglas Souza na rede. Como não foi o motivo para o pedido do desafio, foi a senha para um longo período de discussão, de seis minutos no total (veja no vídeo abaixo). No fim, o lance voltou, e Flávio marcou 10/7 para a seleção.

A Alemanha voltou a encostar, diminuindo a diferença para 11/10. Logo depois, um bloqueio de Krage sobre Maurício Borges deixou o placar igual em 12/12.

Um erro de saque da Alemanha fez com que a seleção abrisse 16/15 antes da segunda parada técnica.

O Brasil até voltou a abrir vantagem, mas a Alemanha deixou tudo igual mais uma vez, em 19/19. Schwanke, então, parou o jogo.

A seleção voltou a abrir, e os rivais foram buscar, em 23/23. Foi só um susto. Na marra, fim de papo: 25/23, em um ataque para fora da Alemanha.

PUBLICIDADE