AC registra aumento no número de crimes contra LGBTQIA+ e diminuição em registros de racismo

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontou que o índice de crimes contra pessoas LGBTQIA+ aumentou de 2019 para 2020 no Acre.

Um homicídio doloso foi registrado no ano passado contra uma pessoa LGBTQIA+. Em 2019, nenhum caso foi registrado. O Estado não soube informar a quantidade de vítimas que sofreram lesão corporal por homotransfobia.

No Brasil, que é considerado o país que mais mata homossexuais e transexuais no mundo, o maior número de violência contra integrantes da comunidade foi identificado no estado de Pernambuco: 338 pessoas foram vítimas de lesão corporal dolosa em 2019 e outras 604 em 2020 – um aumento de quase 80% em um ano. 30 homicídios foram contabilizados em 2019 e outros 39 em 2020 – variação de 30%.

Outra dado também destacado tem a ver com o registro de casos de racismo e injúria racial. No Acre, a estatística de 37 notificações de injúria racial em 2019 caiu para 31 em 2020. Especificamente sobre “racismo”, o Estado não soube informar.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, em um artigo publicado ainda em 2021, o que diferencia os crimes é o direcionamento da conduta. Enquanto que na injúria racial a ofensa é direcionada a um indivíduo especifico, no crime de racismo, a ofensa é contra uma coletividade, por exemplo, toda uma raça, não há especificação do ofendido.

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